Anticorpos anti-toxoplasma gondii em gatos domiciliados no Município de Rio Branco, Acre, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3757Palavras-chave:
Toxoplasmose, Felinos, Soroprevalência.Resumo
Com o objetivo de avaliar a ocorrência de anticorpos IgG contra Toxoplasma gondii por meio de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e associar com os possíveis fatores de risco para a enfermidade, foram colhidas amostras de sangue da veia jugular de 89 gatos domiciliados, na cidade de Rio Branco, Acre após a realização de inquérito epidemiológico pautado nos principais fatores de risco para a presença de anticorpos. Os resultados encontrados foram avaliados estatisticamente com o teste de razão de chances (Odds ratio) e qui quadrado, considerando-se o nível de significância de 5%. Dos animais positivos 15 (68.19%) eram fêmeas, 15 (68.19%) possuíam idade superior a 12 meses e 20 (90%) eram animais sem raça definida. Sobre os possíveis fatores de risco, não houve diferença (p>0,05) entre as variáveis avaliadas pelo teste de qui quadrado. Adicionalmente, 16 (72%) gatos eram alimentados com dieta mista, 20 (90%) mantinham hábitos de caça, 18 (81%) tinham contato com animais de outra espécie, 11 (50%) tinham livre acesso à rua e 22 (95%) habitavam casas que possuíam áreas de grama ou terra. Conclui-se que na cidade do Acre, Rio Branco, a prevalência de anticorpos (IgG) para anti-Toxoplasma gondii nos felinos domiciliados foi de 22,7%, e que os fatores de risco não foram significantes.
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