Degradabilidade ruminal de resíduos da agroindústria de frutas

Autores

  • Alexandre Paula Braga Universidade Federal Rural do Semi- Árido
  • Antonia Vilma de Andrade Ferreira Amâncio Universidade Federal Rural do Semi- Árido
  • Josemir de Souza Gonçalves Universidade Federal Rural do Semi- Árido
  • Liz Carolina da Silva Lagos Cortes Assis Universidade Federal Rural do Semi- Árido
  • Cicília Maria Silva Souza Instituto Federal do Rio Grande do Norte
  • Isaac Sydney Alves da Silva Maia Universidade Federal Rural do Semi- Árido
  • Danillo Glaydson Farias Guerra Universidade Federal Rural do Semi- Árido

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p279

Palavras-chave:

Desaparecimento, Fruticultura, Ovino, Ruminantes, Subprodutos.

Resumo

Objetivou-se neste estudo avaliar a composição quimico - bromatológica e a degradabilidade ruminal da matéria seca (MS), da proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN) de resíduos da agroindústria de fruta. foram utilizados três ovinos fistulados no rúmen, mantidos em baias coletivas, recebendo diariamente dieta composta de capim canarana (Echinochloa pyramidalis) e concentrado a base de milho e soja e os resíduos estudados. Os animais passaram por período de adaptação de sete dias. Os resíduos foram secos ao sol e triturados em peneira de 4,0 mm e incubados nos tempos de 3, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas, utilizando sacos de tecido não tecido de gramatura 60, nas dimensões de 14 x 12 cm2. Foram realizadas as análises químico - bromatologica dos resíduos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas. Os resíduos de graviola e tamarindo apresentaram as maiores concentrações de proteína bruta (12,66 e 11,79%), para o teor de extrato etéreo (22,30%) destaca-se o resíduo de graviola. Os resíduos de caju e goiaba apresentaram os maiores teores de lignina, (22,13 e 18,34%). A Degradabilidade efetiva da matéria seca do resíduo de abacaxi e tamarindo, para taxa de passagem de 5%/h foram de 53,04% e 42,61% respectivamente. Já os resíduos de goiaba graviola e caju apresentaram valores inferiores 19,16%, 26,86% e 29,21% respectivamente. Os resíduos de graviola, goiaba e abacaxi apresentaram maiores valores da degradabilidade potencial para proteína bruta, 87,81%; 86,02%; 90,94% respectivamente, com média para degradabilidade efetiva de 50,0% na taxa de 5%/h. Os resíduos de abacaxi e tamarindo apresentaram maiores valores da degradabilidade efetiva da fibra em detergente neutro 35,38% e 34,49% respectivamente, para taxa de passagem de 5%/h. O resíduo de abacaxi apresentou maior potencial para utilização na alimentação animal em função da composição químico-bromatológica e taxas de degradabilidade.

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Biografia do Autor

Alexandre Paula Braga, Universidade Federal Rural do Semi- Árido

Prof. Dr., Universidade Federal Rural do Semiárido UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Antonia Vilma de Andrade Ferreira Amâncio, Universidade Federal Rural do Semi- Árido

Mestre em Produção Animal, Universidade Federal Rural do Semiárido UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Josemir de Souza Gonçalves, Universidade Federal Rural do Semi- Árido

Prof. Dr., Universidade Federal Rural do Semiárido UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Liz Carolina da Silva Lagos Cortes Assis, Universidade Federal Rural do Semi- Árido

Profa Dra, Universidade Federal Rural do Semiárido UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Cicília Maria Silva Souza, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Profª Drª, Curso Técnico de Zootecnia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Educação do Rio Grande do Norte, IFRN, Apodi, RN.

Isaac Sydney Alves da Silva Maia, Universidade Federal Rural do Semi- Árido

Mestre em Produção Animal, Universidade Federal Rural do Semiárido UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

Danillo Glaydson Farias Guerra, Universidade Federal Rural do Semi- Árido

Mestre em Produção Animal, Universidade Federal Rural do Semiárido UFERSA, Mossoró, RN, Brasil.

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Publicado

2016-02-29

Como Citar

Braga, A. P., Amâncio, A. V. de A. F., Gonçalves, J. de S., Assis, L. C. da S. L. C., Souza, C. M. S., Maia, I. S. A. da S., & Guerra, D. G. F. (2016). Degradabilidade ruminal de resíduos da agroindústria de frutas. Semina: Ciências Agrárias, 37(1), 279–292. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p279

Edição

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