Efeitos de resíduos pós-pastejo sobre características morfogênicas e estruturais de pastos de Tifton 85
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p2043Palavras-chave:
Alongamento do colmo, Aparecimento de folhas, Ciclos de pastejo, Índice de área foliar residual, Interceptação de luz.Resumo
O momento de iniciar o pastejo quando os pastos atingem 95% de interceptação luminosa e de interrupção do pastejo por meio de índices de área foliar residual (IAFr), em situação de pastejo intermitente, recentemente vem sendo estudado em espécies forrageiras em distintas condições climáticas do Brasil, porém, pesquisas avaliando a formação e desenvolvimento de folhas e perfilhos por meio das variáveis morfogênicas e estruturais em função de IAFr são ainda inexistentes em pastos de Tifton 85. Por isso, objetivou-se com este trabalho, avaliar os efeitos de IAFr dos pastos, em ciclos de pastejos sucessivos, sobre as características morfogênicas e estruturais de Tifton 85 pastejados de maneira intermitente por ovinos. Características morfogênicas e estruturais dos pastos foram avaliadas em três ciclos de pastejo em função de três IAFr (0,8; 1,6 e 2,4). O intervalo de rebrotação dos pastos aumentou de 21,33 para 29,66 dias com a diminuição do IAFr. A taxa de aparecimento de folhas aumentou 0,02 folhas perfilho-1dia-1 e o número de folhas vivas por perfilho aumentou 0,41 com a diminuição do IAFr. Filocrono, taxa de alongamento de folhas, comprimento final de folha, taxa de senescência foliar e taxa de alongamento do colmo decresceram linearmente com a diminuição do IAFr dos pastos. Somente o número de folhas vivas por perfilho foi menor (7,97) no terceiro ciclo de pastejo, provavelmente pela maior taxa de senescência observada naquele mesmo ciclo enquanto as demais variáveis apresentaram maiores valores. O IAFr 2,4 promove alongamento excessivo de colmos, aparecimento reduzido de folhas, menor número de folhas vivas por perfilho e maior senescência de folhas, enquanto os IAFr 0,8 e 1,6 promovem características morfogênicas e estruturais desejáveis, as quais se correlacionam diretamente á qualidade da forragem. Para evitar perdas excessivas de forragem, o pastejo deve ocorrer, preferencialmente, até final do mês de março, onde as condições climáticas ainda favorecem o adequado desenvolvimento das plantas.Downloads
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