Época de coleta e ácido indolbutírico no enraizamento de miniestacas de pitangueira

Autores

  • Martha Lucía Peña Peña Universidade Federal do Paraná
  • Flávio Zanette Universidade Federal do Paraná, UFPR.
  • Luiz Antonio Biasi Universidade Federal do Paraná, UFPR.

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n5p3055

Palavras-chave:

Auxina, Época de coleta, Eugenia uniflora L., Miniestaquia, Minijardim, Propagação vegetativa.

Resumo

A miniestaquia é uma técnica de propagação vegetativa promissora. Este estudo traz uma contribuição para o avanço do conhecimento na propagação da pitangueira (Eugenia uniflora L.) (Myrtaceae), árvore nativa do Brasil, com potencial para restauração ecológica, exploração pelas indústrias alimentícias, cosméticas e medicinais, e pode melhorar as condições de vida das comunidades rurais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade da técnica de miniestaquia na propagação vegetativa de pitangueira, por meio da produtividade e sobrevivência das minicepas, e do enraizamento das miniestacas tratadas com diferentes concentrações do ácido indolbutírico (AIB) nas sucessivas coletas. As minicepas foram obtidas a partir de mudas produzidas via sementes de pitangueira, que foram cultivadas em tubetes, e tiveram seus ápices podados, visando estimular a formação de brotações. Destas minicepas se promoveram oito coletas sucessivas de brotações (miniestacas). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 8 x 4 (oito épocas de coleta de miniestacas e quatro concentrações de AIB), com quatro repetições e 20 miniestacas como unidade experimental. A sobrevivência das minicepas foi de 99,28% com produtividade média de 362 miniestacas por m2 por mês, considerando 2,5 miniestacas por minicepa por coleta a cada 51 dias. A maior média de produção de miniestacas ocorreu na época 4 de coleta (verão) e a menor na coleta da época 8 (inverno). Verificou-se enraizamento adventício variando de 57,2 (coleta 6) até 97,2% (coleta 1). As miniestacas provenientes das primeiras cinco coletas realizadas até os 247 dias após instalação do minijardim apresentam índices de enraizamento significativamente superiores às provenientes das últimas três coletas, além de melhor qualidade do sistema radicial. O enraizamento de miniestacas de origem seminal de pitangueira é favorecido com o uso de AIB em concentrações próximas de 2.500 mg L-1.

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Biografia do Autor

Martha Lucía Peña Peña, Universidade Federal do Paraná

Bióloga, Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Produção Vegetal, Depto de Fitotecnia e Fitossanitarismo. Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, UFPR, Curitiba, PR, Brasil.

Flávio Zanette, Universidade Federal do Paraná, UFPR.

Engº Agrº, Prof. Dr. Titular, Deptº de Fitotecnia e Fitossanitarismo, Bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Setor de Ciências Agrárias, UFPR. Curitiba, PR, Brasil.

Luiz Antonio Biasi, Universidade Federal do Paraná, UFPR.

Engº Agrº, Prof. Dr. Titular, Deptº de Fitotecnia e Fitossanitarismo, Bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Setor de Ciências Agrárias, UFPR. Curitiba, PR, Brasil.

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Publicado

2015-10-21

Como Citar

Peña Peña, M. L., Zanette, F., & Biasi, L. A. (2015). Época de coleta e ácido indolbutírico no enraizamento de miniestacas de pitangueira. Semina: Ciências Agrárias, 36(5), 3055–3068. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n5p3055

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