Seleção, avaliação da virulência a Alphitobius diaperinus e produção da enzima Pr1 de isolados de Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. submetidos a temperaturas de estresse
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3529Palavras-chave:
Fungo entomopatogênico, Cascudinho, Aviário, Protease.Resumo
O fungo entomopatogênico Beauveria bassiana é relatado como um promissor agente de controle de insetos. É necessário investigar a atividade patogênica e também fatores como a temperatura que pode interferir no seu desenvolvimento, estabelecendo assim bases para o seu uso em programas de controle biológico. O objetivo desse trabalho foi selecionar e induzir a tolerância a temperaturas baixas e elevadas de B. bassiana e verificar a virulência desses antes e após a exposição às temperaturas. Realizou-se uma pré-seleção, onde foi verificada a tolerância dos isolados as temperaturas de estresse, os testes foram comparados à temperatura de 25 °C ideal para o crescimento desse microrganismo. Para os isolados/temperaturas onde houve crescimento, foi avaliada a germinação de conídios e unidades formadoras de colônias. Os isolados Unioeste 4 e Unioeste 40 apresentaram mais de 95% de conídios germinados nas temperaturas de 16 °C e 31 °C. Em seguida para esses mesmos isolados foram feitas quatro repicagens consecutivas nas temperaturas máxima e mínima tolerada (10 °C e 37 °C). Para a germinação foi observada diferença significativa entre os dois isolados em todas as temperaturas. Foi observada a maior formação de UFC para o isolado Unioeste 4 quando comparado com o Unioeste 40 em todas as temperaturas. Para esse mesmo isolado não houve diferença entre as temperaturas de 10 °C e 25 °C. Para ambos os isolados o menor crescimento vegetativo foi constatado a 37 °C. Foi possível verificar uma recuperação na virulência dos dois isolados na mortalidade dos insetos. Não foi observada relação na produção da enzima Pr1 com a virulência dos isolados.
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