Palma forrageira em dietas de novilhas leiteiras confinadas: desempenho e viabilidade econômica
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n2p1013Palavras-chave:
Opuntia, Sorghum, Digestibilidade, Forrageiras, Ganho de peso.Resumo
Objetivou- se avaliar a influência de teores crescentes de palma forrageira na dieta sobre desempenho de novilhas mestiças 3/4 Holandês-Zebu e a viabilidade econômica. Utilizaram-se 24 novilhas com peso corporal médio inicial de 163,00 ± 18 kg, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro dietas e seis repetições. Utilizaram-se silagem de sorgo, concentrado e teores crescentes de palma forrageira na dieta (0, 200, 400 e 600 g kg-1). Quanto ao desempenho das novilhas, não houve diferença para altura à cernelha, perímetro torácico e conversão alimentar entre as dietas. O ganho de peso diário médio diminuiu com os teores de 0,00 a 600,00 g kg-1 de palma na dieta. Os pesos corporais finais variaram de forma quadrática em função dos teores de palma. Os consumos de matéria seca e, em relação à porcentagem de peso corporal, de fibra em detergente neutro corrigida para cinza e proteína em relação ao peso corporal e proteína bruta diminuíram com os teores de palma. Os consumos de fibra em detergente neutro corrigida para cinza e proteína, carboidratos não fibrosos e nutrientes digestíveis totais foram influenciados pela inclusão de palma forrageira e tiveram um comportamento quadrático. A digestibilidade da matéria seca e da proteína bruta não diferiu entre as dietas. Os teores dos nutrientes digestíveis totais decresceram com a inclusão da palma forrageira. A inclusão da palma forrageira até 400 g kg-1 obteve melhor desempenho. Quanto à viabilidade econômica, a taxa interna de retorno comprova que a dieta, cujos resultados foram mais satisfatórios, foi a de 400 g kg-1 de palma forrageira, mais viável para um produtor e investidor, à taxa de retorno de 3,15% ao mês.
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