Fito-bioterapia no controle de nematódeos gastrointestinais de ovinos

Autores

  • Luciane Holsback Universidade Estadual do Norte do Paraná
  • Petrônio Pinheiro Porto Universidade Estadual do Norte do Paraná
  • Ellen de Souza Márquez Universidade Estadual do Norte do Paraná
  • Emília de Paiva Porto Universidade Estadual do Norte do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl2p3841

Palavras-chave:

Fitoterapia, Bioterapia, Verminose, Pequenos ruminantes.

Resumo

A resistência parasitária e a tendência dos últimos anos de mudança para sistemas orgânicos tem resultado em diversas alternativas de manejo animal como a seleção de raças resistentes, integração com outras espécies animais, fitoterapia, fungos nematófagos, vacinas contra nematódeos, entre outros. Visando uma alternativa para controle da verminose ovina, objetivou-se analisar o efeito da administração de larvas inativadas de Haemonchus associadas ou não a alho in natura no controle de nematódeos gastrointestinais em ovinos naturalmente infectados. Para tanto, 32 ovinos foram avaliados por até 144 dias após tratamentos com larvas inativadas de Haemonchus e/ou alho in natura, quanto à diminuição da eliminação de ovos nas fezes (taxa de Redução na Contagem de Ovos nas Fezes - RCOF), eficiência destes tratamentos sob os gêneros de helmintos e alterações hematológicas. Observou-se aumento significativo na contagem de OPG dos grupos G1 (controle) e G4 (alho in natura). Ao final do experimento observou-se menor contagem de OPG no G3 (larvas inativadas + alho in natura) em relação ao G1, mas sem diferença significativa entre o G3 e os outros tratamentos. Quanto a RCOF, verificou-se redução média de 44% na contagem de ovos do grupo G2 (larvas inativadas) e do grupo G3 e um aumento de 44% no grupo G4. A eficácia dos tratamentos sob o gênero Haemonchus variou de 0 a 77%, sendo esta ultima taxa observada 67 dias no G3, justamente 7 dias depois de observado aumento significativo de linfócitos. Concluiu-se neste estudo que o alho in natura administrado na concentração de 2,5mg/Kg não foi capaz de reduzir a carga parasitária dos ovinos, mas que, quando associado a administração de larvas inativadas de Haemonchus pode ter contribuído como imunoestimulante e que a redução dos ovos eliminados nas fezes dos ovinos tratados com larvas inativadas, apesar de insuficiente para ser considerado um método de controle eficaz, demonstra a possibilidade de viabilidade no uso de vacinas contra Haemonchose.

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Biografia do Autor

Luciane Holsback, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Profª. da Universidade Estadual do Norte do Paraná, UENP, Bandeirantes, PR.

Petrônio Pinheiro Porto, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Prof. da Universidade Estadual do Norte do Paraná, UENP, Bandeirantes, PR.

Ellen de Souza Márquez, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Profª. da Universidade Estadual do Norte do Paraná, UENP, Bandeirantes, PR.

Emília de Paiva Porto, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Profª. da Universidade Estadual do Norte do Paraná, UENP, Bandeirantes, PR.

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Publicado

2013-12-17

Como Citar

Holsback, L., Porto, P. P., Márquez, E. de S., & Porto, E. de P. (2013). Fito-bioterapia no controle de nematódeos gastrointestinais de ovinos. Semina: Ciências Agrárias, 34(6Supl2), 3841–3850. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl2p3841

Edição

Seção

Artigos

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