Fito-bioterapia no controle de nematódeos gastrointestinais de ovinos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl2p3841Palavras-chave:
Fitoterapia, Bioterapia, Verminose, Pequenos ruminantes.Resumo
A resistência parasitária e a tendência dos últimos anos de mudança para sistemas orgânicos tem resultado em diversas alternativas de manejo animal como a seleção de raças resistentes, integração com outras espécies animais, fitoterapia, fungos nematófagos, vacinas contra nematódeos, entre outros. Visando uma alternativa para controle da verminose ovina, objetivou-se analisar o efeito da administração de larvas inativadas de Haemonchus associadas ou não a alho in natura no controle de nematódeos gastrointestinais em ovinos naturalmente infectados. Para tanto, 32 ovinos foram avaliados por até 144 dias após tratamentos com larvas inativadas de Haemonchus e/ou alho in natura, quanto à diminuição da eliminação de ovos nas fezes (taxa de Redução na Contagem de Ovos nas Fezes - RCOF), eficiência destes tratamentos sob os gêneros de helmintos e alterações hematológicas. Observou-se aumento significativo na contagem de OPG dos grupos G1 (controle) e G4 (alho in natura). Ao final do experimento observou-se menor contagem de OPG no G3 (larvas inativadas + alho in natura) em relação ao G1, mas sem diferença significativa entre o G3 e os outros tratamentos. Quanto a RCOF, verificou-se redução média de 44% na contagem de ovos do grupo G2 (larvas inativadas) e do grupo G3 e um aumento de 44% no grupo G4. A eficácia dos tratamentos sob o gênero Haemonchus variou de 0 a 77%, sendo esta ultima taxa observada 67 dias no G3, justamente 7 dias depois de observado aumento significativo de linfócitos. Concluiu-se neste estudo que o alho in natura administrado na concentração de 2,5mg/Kg não foi capaz de reduzir a carga parasitária dos ovinos, mas que, quando associado a administração de larvas inativadas de Haemonchus pode ter contribuído como imunoestimulante e que a redução dos ovos eliminados nas fezes dos ovinos tratados com larvas inativadas, apesar de insuficiente para ser considerado um método de controle eficaz, demonstra a possibilidade de viabilidade no uso de vacinas contra Haemonchose.
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