Prevalência da erliquiose monocítica canina e anaplasmose trombocítica em cães suspeitos de hemoparasitose em Cuiabá, Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl2p3811Palavras-chave:
Ehrlichia canis, Anaplasma platys, Anemia, Trombocitopenia, Sorologia, PCR.Resumo
O presente estudo avaliou a ocorrência da Erliquiose Monocítica Canina e Anaplasmose Trombocitotrópica Canina em 77 cães atendidos no Hospital Veterinário (HOVET) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no ano de 2009, buscando associar à possíveis dados clínicos e hematológicos. Os cães foram avaliados pela amplificação parcial do genes dsb e 16S rRNA de Ehrlichia canis e Anaplasma platys e Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) para E. canis. DNA de E. canis foi detectado em 18 (23,3%) e de A. platys em 07 (9,1%) cães. Cinquenta e quatro (70,1%) cães foram soropositivos, com títulos variando de 40 a 327.680. Observou-se maior frequência de positivos pela PCR para E.canis nos cães com idade até 12 meses, com anemia, linfopenia e trombocitopenia (P? 0,05). Dentre os positivos para A. platys, os cães leucopênicos apresentaram tendência à positividade pela PCR (P=0,07). Segundo os resultados da RIFI, cães apresentando trombocitopenia e hiperproteinemia foram associados a soropositividade (P?0,05). Dentre os animais positivos pela PCR para E. canis, a linfoadenopatia e alterações pulmonares foram observada em 15 (30,6%) e 4 (57,1%) cães respectivamente (P?0,05). Outras alterações não apresentaram associação significativa (P>0,05) para E. canis e A. platys. E. canis foi a única espécie de Ehrlichia detectada em cães atendidos no HOVET no ano de 2009, apresentando alta taxa de infecção em cães jovens e estatisticamente associada a cães anêmicos e trombocitopênicos. Por outro lado, A. platys apresentou baixa ocorrência entre os cães analisados.
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