Não preferência para alimentação e antibiose em cultivares de amendoim a Stegasta bosquella (Chambers) (Lepidoptera: Gelechiidae)

Autores

  • Mirella Marconato Di Bello Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Bruno Henrique Sardinha de Souza Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Júlio César Janini Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Arlindo Leal Boiça Júnior Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n2p619

Palavras-chave:

Arachis hypogaea, Lagarta-do-pescoço-vermelho, Oleaginosas, Resistência de plantas a insetos.

Resumo

 

Este trabalho teve como objetivos avaliar a atratividade, não preferência para alimentação e antibiose em cultivares de amendoim de hábitos de crescimento ereto e rasteiro a Stegasta bosquella (Chambers). Avaliaram-se oito cultivares, sendo quatro de hábito de crescimento ereto (IAC Tatu, IAC 22, IAC 8112 e IAC 5) e quatro de hábito rasteiro (IAC Runner 886, IAC 147, IAC 125 e IAC 503). Foram realizados testes de não preferência para alimentação com e sem chance de escolha, utilizando-separes de discos foliares sobrepostos de 1,0 cm de diâmetro, os quais foram dispostos em placas de Petri onde foram liberadas lagartas de terceiro instar de S. bosquella. Avaliou-se a atratividade das lagartas em tempos pré-estabelecidos, além da massa seca consumida. No teste de antibiose, foram avaliados os parâmetros biológicos: período e viabilidade larval, de pré-pupa, pupal e total, pesos de lagartas e pupas, razão sexual e longevidade. Nenhuma das cultivares de amendoim de hábito de crescimento rasteiro apresentaram resistência do tipo não preferência para alimentação. Dentre as cultivares de hábito de crescimento ereto, IAC 5 e IAC 22 foram as menos atrativas e consumidas no teste de não preferência para alimentação com chance de escolha, e IAC 5 e IAC 8112 foram as menos atrativas no teste sem chance de escolha. As cultivares de hábito rasteiro IAC 147 e IAC Runner 886 afetaram a sobrevivência larval de S. bosquella, apresentando resistência do tipo antibiose. Para as cultivares de hábito ereto, IAC 22 e IAC 8112 afetaram a viabilidade larval, apresentando resistência do tipo antibiose. As cultivares de hábito de crescimento rasteiro e ereto não influenciaram os parâmetros biológicos de peso de pupa, razão sexual e longevidade de S. bosquella.

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Biografia do Autor

Mirella Marconato Di Bello, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Discente do Curso de Mestrado em Entomologia Agrícola da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Jaboticabal, SP.

Bruno Henrique Sardinha de Souza, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Dr. em Entomologia Agrícola pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal, SP.

Júlio César Janini, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Dr. em Entomologia Agrícola pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal, SP.

Arlindo Leal Boiça Júnior, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Prof. Dr., Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal, SP.

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Publicado

2015-04-22

Como Citar

Di Bello, M. M., Souza, B. H. S. de, Janini, J. C., & Boiça Júnior, A. L. (2015). Não preferência para alimentação e antibiose em cultivares de amendoim a Stegasta bosquella (Chambers) (Lepidoptera: Gelechiidae). Semina: Ciências Agrárias, 36(2), 619–630. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n2p619

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