Desenvolvimento vegetativo e associação micorrízica em plantas de mandioca adubadas com resíduo agroindustrial
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n2p727Palavras-chave:
Bagaço de cana, Bromatologia, Forragem, Manihot esculenta, Matéria orgânica, Micorriza.Resumo
A aplicação de resíduos orgânicos oriundo da agroindústria na agricultura pode ser uma alternativa para incrementar o crescimento e composição químico-bromatológica das plantas, reduzindo os custos com fertilizantes químicos e os impactos que podem ser gerados pelo uso excessivo destes. O resíduo agroindustrial de cana-de-açúcar é gerado em grandes quantidades na região semiárida brasileira, podendo ser aplicado à cultura da mandioca a fim de melhorar seu crescimento. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de resíduo agroindustrial no desenvolvimento vegetativo, características químico-bromatológica e associação micorrízica de plantas de mandioca (Manihot esculenta variedade ‘Engana ladrão’). Foi realizado um experimento em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (0, 5, 10 e 15 %) de adição de resíduo de bagaço de cana-de-açúcar enriquecido com torta de filtro, em nove repetições. A adição de resíduo de cana-de-açúcar enriquecido promoveu aumento na biomassa fresca e seca radicular, área foliar, proteína bruta e matéria mineral, além de não afetar negativamente a colonização micorrízica e o número de glomerosporos. Este tipo de resíduo pode ser uma alternativa para melhorar o valor nutritivo da forragem.
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