Cobertura nitrogenada como estratégia para reduzir os prejuízos da desfolha em diferentes estádios fenológicos do milho
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n2p671Palavras-chave:
Zea mays, Nitrogênio, Área foliar, Rendimento de grãos.Resumo
O nitrogênio pode mitigar os danos ocasionados pela redução de área foliar por influenciar a divisão celular. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da aplicação de doses de nitrogênio em cobertura como estratégia de manejo da desfolha do colmo em diferentes estádios fenológicos do milho. O experimento foi instalado em Lages, SC, nos anos agrícolas de 2008/2009 e 2009/2010. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso dispostos em parcelas subdivididas. Na parcela principal testaram-se as épocas de desfolha: sem desfolha; desfolha em V8 (oito folhas expandidas); desfolha em V15(quinze folhas expandidas) e desfolha em VT (pendoamento). Nas subparcelas avaliaram-se quatro doses de nitrogênio: 0, 50, 100 e 200 kg ha-1, aplicadas no dia da desfolha em cada estádio fenológico e em V8 na testemunha não desfolhada. A desfolha realizada em V8 não reduziu o rendimento de grãos do milho, em relação à testemunha não desfolhada, independentemente da dose de N aplicada. A aplicação de nitrogênio em V15 aumentou o rendimento de grãos, reduzindo os prejuízos ocasionados pela desfolha. As desfolhas realizadas em VT causaram grandes prejuízos à produtividade do milho, onde não houve recuperação pela aplicação subseqüente de nitrogênio em cobertura. O sucesso da aplicação de N como estratégia para atenuar os prejuízos ocasionados pela desfolha depende do estádio em que a perda de área foliar ocorre e da dose de N aplicada.
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