Desenvolvimento inicial de maracujazeiros (Passiflora edulis f. flavicarpa, P. edulis f. edulis e P. alata) enxertados sobre Passiflora cincinnata
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n5p2325Palavras-chave:
Enxertia, Maracujá, Propagação.Resumo
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento inicial e os teores foliares de minerais em plantas de maracujazeiros (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg., P. edulis f. edulis Sims. e P. alata Dryander) enxertadas sobre Passiflora cincinnata. Para a obtenção das mudas, as sementes foram semeadas em sacolas plásticas (500 mL) e quando as plântulas atingiram o estádio de duas folhas expandidas foi realizada a enxertia hipocotiledonar. Quinze dias após a enxertia foi realizado transplantio para vasos de 10 litros preenchidos com terra previamente corrigida e adubada, sendo utilizadas duas plantas por vaso e cada um correspondendo a uma parcela. Para cada espécie comercial estudada como enxerto foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 5 (tipo de planta x época de coleta) com quatro repetições de duas plantas por parcela e cinco coletas destrutivas. Como tipo de planta foi considerado P. cincinnata não enxertada, maracujá comercial não enxertado e maracujá comercial enxertado sobre P. cincinnata. A primeira coleta foi realizada 15 dias após o transplantio e as demais em intervalos de 14 dias (60, 74, 88, 102 e 116 DAS). Em cada coleta foi contado o número de folhas por planta e realizadas medidas de área foliar, comprimento de caule, massa da matéria seca total, caule, raiz e folhas. Na última coleta foi realizada a análise da composição mineral das plantas (macro e micronutrientes). De forma geral, foi observado que a enxertia sobre a espécie P. cincinnata não interferiu de maneira prejudicial no desenvolvimento inicial e nos teores de minerais das plantas de maracujazeiros comerciais e que essa interferência variou conforme a copa utilizada.
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