Crescimento e respostas fisiológicas do meloeiro inoculado com fungos micorrízicos arbusculares sob estresse salino

Autores

  • Wilber da Silveira Lúcio Universidade Federal do Ceará
  • Claudivan Feitosa de Lacerda Universidade Federal do Ceará
  • Paulo Furtado Mendes Filho Universidade Federal do Ceará
  • Fernando Felipe Ferreyra Hernandez Universidade Federal do Ceará
  • Antonia Leila Rocha Neves Universidade Federal do Ceará
  • Enéas Gomes-Filho Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n4p1587

Palavras-chave:

Cucumis melo L., Salinidade, Micorriza, Fotossíntese, Nutrição mineral.

Resumo

Nas regiões áridas e semiáridas é comum a acumulação de sais no solo em quantidades prejudiciais ao crescimento e rendimento das plantas. Neste contexto, os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) vem sendo estudados nos últimos anos, havendo resultados que indicam que as associações micorrízicas com as plantas minimizam alguns efeitos do estresse salino. O objetivo foi avaliar os efeitos da inoculação dos fungos micorrízicos arbusculares na cultura do meloeiro sob estresse salino. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 4, correspondendo a 2 tratamentos micorrízicos (plantas inoculadas e não inoculadas) e 4 níveis de salinidade (CEa): 0,5, 1,5, 3,0 e 4,5 dS m-1, com 4 repetições. Foram avaliadas a colonização micorrízica, o crescimento, as trocas gasosas foliares e os teores e conteúdos de N, P, K+, Na+ e Cl- nas plantas. A associação com FMA proporcionou um incremento na produção matéria seca da parte aérea e na área foliar; porém, este efeito benéfico decresceu com o aumento da salinidade. Os FMA também influenciaram de forma positiva a condutância estomática, taxa de transpiração e fotossintética. Os resultados mostraram um pico de colonização na CEa de 1,36 dS m-1 com tendência de redução a partir deste nível de salinidade. Verificou-se ainda que a associação simbiótica entre FMA e meloeiro proporcionou aumento nos totais extraídos de N, P e K+, principalmente nos níveis baixos e médios de salinidade, e redução na absorção dos íons potencialmente tóxicos (Na+ e Cl-) a partir da salinidade da água de irrigação de 3,0 dS m-1.

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Biografia do Autor

Wilber da Silveira Lúcio, Universidade Federal do Ceará

Me. em Solos e Nutrição de Plantas, Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza, CE.

Claudivan Feitosa de Lacerda, Universidade Federal do Ceará

Prof. do Centro de Ciências Agrárias, CCA, UFC, Fortaleza, CE.

Paulo Furtado Mendes Filho, Universidade Federal do Ceará

Prof. do Centro de Ciências Agrárias, CCA, UFC, Fortaleza, CE.

Fernando Felipe Ferreyra Hernandez, Universidade Federal do Ceará

Prof. do Centro de Ciências Agrárias, CCA, UFC, Fortaleza, CE.

Antonia Leila Rocha Neves, Universidade Federal do Ceará

Doutoranda em Engenharia Agrícola, CCA, UFC, Fortaleza, CE.

Enéas Gomes-Filho, Universidade Federal do Ceará

Prof. do Centro de Ciências Agrárias, CCA, UFC, Fortaleza, CE.

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Publicado

2013-08-30

Como Citar

Lúcio, W. da S., Lacerda, C. F. de, Mendes Filho, P. F., Hernandez, F. F. F., Neves, A. L. R., & Gomes-Filho, E. (2013). Crescimento e respostas fisiológicas do meloeiro inoculado com fungos micorrízicos arbusculares sob estresse salino. Semina: Ciências Agrárias, 34(4), 1587–1602. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n4p1587

Edição

Seção

Artigos
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