Tumor maligno da bainha de nervo periférico envolvendo raízes nervosas do terceiro segmento medular lombar em um cão

Autores

  • Elisângela Olegário da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Fabiana Pessuto Zanoni Universidade Estadual de Londrina
  • Raquel Beneton Ferioli Universidade Estadual Paulista
  • Mirian Siliane Batista de Souza Universidade Estadual de Londrina
  • Giovana Wingeter Di Santis Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6p2397

Palavras-chave:

TMBNP, Raiz nervosa espinhal, Cão.

Resumo

Tumores malignos da bainha de nervo periférico (TMBNP) em raízes nervosas espinhais são incomuns em cães. Relata-se o caso de um cão, sem raça definida, nove anos de idade, não castrado, com histórico de incoordenação em membros pélvicos e retenção urinária há aproximadamente uma semana. Ao exame clínico constatou-se déficit proprioceptivo e hiperreflexia patelar bilaterais. Durante a celiotomia exploratória constatou-se uma massa intensamente vascularizada e aderida aos segmentos vertebrais lombares. Estabeleceu-se plano terapêutico e o animal foi tratado com fluidoterapia, anti-inflamatório e analgésico. No entanto, diante do agravamento dos sinais clínicos, o proprietário optou pela realização da eutanásia do animal. Ao exame necroscópico observou-se massa em cavidade abdominal, aderida ao corpo dos segmentos vertebrais L3 e L4, porém sem invasão do canal medular. Ao exame microscópico da massa observou-se proliferação de células ovaladas a alongadas, com citoplasma eosinofílico pálido e pouco delimitado. Havia moderada anisocariose e elevado índice mitótico. A matriz extracelular estava disposta em feixes entrelaçados e com arranjo espiralado, entremeado por delicado a moderado estroma. O exame imuno-histoquímico evidenciou marcação positiva para os anticorpos anti-GFAP, anti-S100 e anti-vimentina, e marcação negativa para anti-fator VII, anti-?-actina de músculo liso e anticitoqueratina. Diante dos achados histopatológicos e imuno-histoquímicos concluiu-se o diagnóstico como tumor maligno de bainha de nervo periférico.

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Biografia do Autor

Elisângela Olegário da Silva, Universidade Estadual de Londrina

Residente Patologia Animal. Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR.

Fabiana Pessuto Zanoni, Universidade Estadual de Londrina

Residente Clínica Cirúrgica de Animais de Companhia, UEL, Londrina, PR.

Raquel Beneton Ferioli, Universidade Estadual Paulista

Mestranda em Patologia Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, FMVZ/UNESP, Botucatu, São Paulo, SP.

Mirian Siliane Batista de Souza, Universidade Estadual de Londrina

Profª. Drª. do Deptº de Clínicas Veterinárias, DCV, UEL, Londrina, PR.

Giovana Wingeter Di Santis, Universidade Estadual de Londrina

Profª. Drª. do Deptº de Medicina Veterinária Preventiva, DMVP, UEL, Londrina, PR.

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Publicado

2012-12-05

Como Citar

Silva, E. O. da, Zanoni, F. P., Ferioli, R. B., Souza, M. S. B. de, & Di Santis, G. W. (2012). Tumor maligno da bainha de nervo periférico envolvendo raízes nervosas do terceiro segmento medular lombar em um cão. Semina: Ciências Agrárias, 33(6), 2397–2402. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6p2397

Edição

Seção

Relatos de Casos

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