Propagação por estacas de rizoma de Aspilia montevidensis (Spreng.) Kuntze
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n1p201Palavras-chave:
Enraizamento, Ornamental, Espécie nativa, Mal-me-quer-do-campo, Estepe, Floricultura.Resumo
A indicação do uso de espécies nativas no paisagístico tem se tornado a cada dia mais freqüente, porém encontrá-las no mercado ainda não é tarefa fácil. Um dos motivos para isso é a dificuldade na produção, que se inicia nos processos de propagação. Métodos eficazes de propagação de Aspilia montevidensis ainda não são conhecidos. Desta forma o objetivo desse trabalho foi realizar propagação vegetativa por estacas de rizoma de Aspilia montevidensis em diferentes estações do ano. Testaram-se dois tratamentos em cada estação: T1 – secção apical do rizoma e T2 – secção basal do rizoma, com três repetições de nove secções cada na primavera e verão e três repetições de dez secções cada no outono e inverno. As variáveis analisadas foram: percentagem de estacas enraizadas, vivas e mortas; número de raízes por estaca; número e comprimento das brotações em cada estaca. A análise estatística foi realizada pelo teste SNK a 95% de probabilidade. Houve diferença significativa entre os tratamentos para a percentagem de estacas vivas no período de verão, e no período de outono para a percentagem de estacas enraizadas (T1 = 30,7% e T2 = 0%), vivas e o número de raízes. Nos demais tratamentos e estações do ano não se verificaram diferenças estatísticas, embora a maior taxa de enraizamento tenha sido encontrada no verão (T1 = 73,6% e T2 = 38,15%). Conclui-se que a estação do ano é um fator que influência na propagação vegetativa, por estacas de rizomas apicais de Aspilia montevidensis.
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