Cultura material e cultura da impressão como parâmetros para pesquisas comparativas em acervos de livros impressos
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-2207.2022v13n3p69Palavras-chave:
Memória gráfica brasileira;, Livro;, Cultura Material;, Cultura da Impressão;, Análise de impressos.Resumo
Este trabalho busca refletir acerca da escolha de critérios na elaboração de uma ficha de análise, tendo em vista a aplicação em pesquisas comparativas de livros impressos. O empreendimento parte de uma perspectiva da realização do livro enquanto objeto da cultura material. Dessa forma, abordamos o fluxo editorial como guia na busca de critérios e dimensões para a elaboração da ficha de análise. A partir de um olhar do design, destacamos aspectos relacionados à composição visual e à produção gráfica. Assim, avaliou-se métodos com finalidades semelhantes para a formulação de critérios e recomendações. As variáveis sugeridas são organizadas em dimensões de identificação, composição visual, produção gráfica e circulação. Por fim, abordamos questões particulares desse tipo de pesquisa, uma vez que, a sensibilidade e a criatividade do pesquisador é um fator determinante para a elaboração e tratamento desse tipo de investigação.
Downloads
Referências
ARAÚJO, Emanuel. A construção do livro. Rio de Janeiro/Brasília: Nova Fronteira/Instituto Nacional do Livro, 1986.
BARROS, Helena de. Em busca da cor: estratégias de linguagem gráfica de rótulos cromolitográficos do Arquivo Nacional e da Biblioteca Nacional (1876-1919) / Helena de Barros. - 2018. Tese (Doutorado). Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Escola Superior de Desenho Industrial
BRAND, Amy; DALY, Frank; MEYERS, Barbara. Metadata demystified. Sheridan, WY, EUA; Baltimore, MD, EUA: The Sheridan Press; NISO Press, 2003.
CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. São Paulo: Unesp, 2002.
COUTINHO, Luís Gustavo; LIMA, Guilherme Cunha. Uma proposta de catalogação e análise dos rótulos de cerveja das microcervejarias do estado do Rio de Janeiro. In: SPINILLO, Carla Galvão; FADEL, Luciane Maria; SOUTO, Virgínia Tiradentes; SILVA, Tiago Barros Pontes e Silva; R. J. Câmara (Eds). Anais do 7º Congresso Internacional de Design da Informação. CIDI 2015 Blucher Design Proceedings, num. 2, vol.2. São Paulo: Blucher, 2015. DOI: https://doi.org/10.5151/designpro-CIDI2015-cidi_77
EISENSTEIN, Elizabeth. The printing revolution in early modern Europe. Cambridge, Inglaterra: Cambridge University Press, 1983.
FARIAS, Priscila; BRAGA, Marcos. O que é Memória Gráfica? FARIAS, Priscila; BRAGA, Marcos (Org.). Dez ensaios sobre memória gráfica. São Paulo : Blucher, 2018.
FEBVRE, Lucien; MARTIN, Henri Jean. O aparecimento do livro. São Paulo: Edusp, 2017.
FINIZOLA, Fátima. Panorama tipográfico dos letreiramentos populares: um estudo de caso na cidade do Recife. Dissertação de mestrado. Departamento de Design do Centro de Artes e Comunicação, Design, 2010.
FONSECA, Letícia Pedruzzi, GOMES, Daniel Dutra; CAMPOS, Adriana Pereira. Conjunto Metodológico para Pesquisa em História do Design a partir de Materiais Impressos. In: Revista Brasileira de Design da Informação / Brazilian Journal of Information Design São Paulo | v. 13 | n. 2 [2016], p. 143 – 161. DOI: https://doi.org/10.51358/id.v13i2.481
HOFFMANN-WALBECK, Thomas. Workflow Automation: Basic Concepts of Workflow Automation in the Graphic Industry. Cham, Switzerland: SpringerNatureSwitzerlandAG, 2022. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-030-84782-1
LIMA, Guilherme Cunha. O gráfico amador: as origens da moderna tipografia brasileira. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997.
LIMA, Edna Lúcia Oliveira da Cunha; LESCHKO, Nadia Miranda; DAMAZIO, Vera Maria Marsicano; ANDRADE, Joaquim Marçal Ferreira de. Memória gráfica brasileira: notícias de um campo em construção, p. 791-802. In: Anais do 11º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Blucher Design Proceedings, v. 1, n. 4. São Paulo: Blucher, 2014.
MONTEIRO, Gisela Costa Pinheiro. A identidade visual da Coleção dos Cem Bibliófilos do Brasil, 1943-1969. Dissertação (Mestrado) Rio de Janeiro, 2008. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Escola Superior de Desenho Industrial.
MARTINS FILHO, Plínio. Relações editoriais. MARTINS FILHO, Plínio (Org.). Livros, editoras e projetos. São Paulo, Ateliê Editorial: 1997.
RIBEIRO, Ana Elisa. O que é e o que é um livro: materialidades e processo editoriais. Livro: edição e tecnologia no século XXI. Belo Horizonte: Moinhos; Contafios, 2018.
RIBEIRO, Berta. Os estudos de cultura material: propósitos e métodos. In: Revista do Museu Paulista. v. 30, pp. 13-41. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1985.
REDE, Marcelo. História a partir das coisas: tendências recentes nos estudos de cultura material. Anais Do Museu Paulista: História E Cultura Material, 4 (1), pp. 265-282, 1996. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-47141996000100018
TWYMAN, Michael. The Graphic Presentation of Language. Information Design Journal. 3 (1), pp. 2-22. 1982. DOI: https://doi.org/10.1075/idj.3.1.01twy
VILLAS-BOAS, André. Produção gráfica para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Projética está licenciada sob a Creative Commons Attribution CC-BY 4.0 International. Os autores detém os direitos autorais e concedem à revista o direito de exclusividade de primeira publicação.
Os autores dos trabalhos aprovados autorizam Projética a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
Os autores assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As provas finais não serão encaminhadas aos autores.