Reflexões sobre o uso da razão e da criatividade no atual ensino do design na Europa e nos tempos da Bauhaus
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-2207.2019v10n2p81Palabras clave:
Design, Criatividade, Ensino, RazãoResumen
Este artigo tem como objetivo trazer a reflexão acerca do atual ensino do design europeu, baseando-se na tese de doutorado desenvolvida por Katja Tschimmel, que se refere principalmente ao uso da criatividade. Para enaltecer a reflexão e facilitar o questionamento sobre as vertentes pedagógicas do ensino de design, foram utilizados, também, princípios apresentados por Edgar Morin. O atual ensino de design, mais especificamente o de Portugal, não propicia reflexão ao aluno sobre o seu aprendizado, condicionando-o, apenas, à especialidade projetual, e isso é aqui comparado com as abordagens utilizadas na Bauhaus. Não obstante, a criatividade e a razão, princípios básicos na atuação do designer, têm sido pouco estimuladas durante a graduação, o que pode acarretar má formação ao profissional de design.Descargas
Citas
BÜRDEK, Bernhard E. Design: história, teoria e prática do design de produtos. São Paulo: Edgar Blücher, 2006.
CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2004.
DE MASI, Domenico (org.). A emoção e a regra: os grupos criativos na Europa de 1850 a 1950. Tradução de Elia Ferreira Edel. 8. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.
DROSTE, Magdalena. Bauhaus: 1913 – 1933. Berlim: Taschen, 1994.
DUARTE, Fábio. Arquitetura e tecnologias de informação: da revolução industrial à revolução digital. São Paulo: Annablume, 1997.
LANDIM, Paula C. Design, empresa, sociedade. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 2. ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2000.
SANCHIS Isabelle de Paiva; MAHFOUD, Miguel. Construtivismo: desdobramentos teóricos e no campo da educação. Revista Eletrônica de Educação, São Carlos, SP, v. 4, n. 1, maio 2010. Disponível em: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/120/86. Acesso em: 12 set. 2018.
SANCHIS, Isabelle de Paiva; MAHFOUD, Miguel. Construtivismo: Desdobramentos teóricos e no campo da educação. Revista Eletrônica de Educação, São Carlos, SP, v. 4, n. 1, p. 21-26, 2010. Disponível em: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/viewFile/120/86. Acesso em: 30 mar. 2013.
SCHNEIDER, Beat. Design: uma introdução. São Paulo: Blucher, 2010.
SILVA, José Carlos Plácido; PASCHOARELLI, Luís Carlos. Bauhaus e a institucionalização do design: reflexões e contribuições. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011.
SOUZA, Aline Teixeira; ARRUDA, Glória Lucía Rodríguez Correia; RUMAQUELLA, Milena Roque; SILVA, José Carlos Plácido da Professor; MENEZES, Marizilda Santos de; LANDIM, Paula da Cruz; SANTOS FILHO, Abílio Garcia dos; SANTOS, João Eduardo Guarnetti dos. As fases da Bauhaus e suas contradições. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM DESIGN – CIPED, 5., 2009, Bauru, SP. Anais... Bauru, SP: UNESP, 2009. p. 137- 149.
TSCHIMMEL, Katja Christina. Sapiens e demens no pensamento criativo do design. 2010. Tese (Doutorado em Design) - Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro, Aveiro, PT, 2010. Disponível em: http://hdl. handle.net/10773/1270. Acesso em: 12 set. 2018.
WICK, Rainer. Pedagogia da Bauhaus. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Projetica
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Projética está licenciada sob a Creative Commons Attribution CC-BY 4.0 International. Os autores detém os direitos autorais e concedem à revista o direito de exclusividade de primeira publicação.
Os autores dos trabalhos aprovados autorizam Projética a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
Os autores assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As provas finais não serão encaminhadas aos autores.