Estilo gráfico Monocrest em identidades visuais: uma análise da coerência entre a identidade visual e a imagem da marca
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-2207.2015v6n2p54Palavras-chave:
Marca, Identidade Visual, Linguagem Visual, Estilo Mono crestResumo
Em nossa relação com os objetos em uma cultura de consumo, não consumimos objetos mas sim a própria relação. A marca, enquanto representação da ideia desta relação, que de fato é consumida e renovada na materialidade que os objetos lhe ofertam. Além de um discurso sobre o objeto, as marcas tornam-se elas próprias objeto de consumo. No contexto do design de marcas gráficas, a diversificação de estilos e tendências na criação de identidades visuais reflete a variedade de posicionamentos que nossa cultura de diferenciação simbólica produz. Cada um destes estilos produz códigos visuais que buscam representar um discurso, ou mensagem a ser comunicada a um determinado público. Com base em um relatório da análise de mais de 24.000 identidades visuais, o site Logo Lounge categorizou 14 estilos que foram tendência no ano de 2014. Dentre eles está o estilo Mono Crest. O objetivo deste artigo é identificar nas características visuais deste estilo gráfico a lógica do seu código visual, para em seguida explanar sobre sua utilização na identidade visual de uma marca.
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