Patentes Farmacêuticas e direito à saúde
DOI:
https://doi.org/10.5433/2178-8189.2011v15n2p31Keywords:
Direito como Integridade, Comunidade Personificada, Patentes Farmacêuticas, Segundo Uso de MedicamentosAbstract
O presente trabalho tem por objetivo a análise do instituto das patentes de segundo uso médico, não expressamente regulamentado na ordem jurídica brasileira. Nesta tarefa, valer-se-á do marco teórico da Teoria do Direito como Integridade. Por meio da análise dos princípios morais e políticos que subjazem e legitimam a concessão do direito à patente, verifica-se a adequação das patentes de segundo uso médico. Metodologicamente, essa interpretação do sistema de atribuição de direitos à patente revela uma reconstrução crítica da relação entre incentivo à inovação e acesso a medicamentos.