Conversações entre a rede social twitter e os arquivos permanentes: um estudo de curadoria digital
DOI:
https://doi.org/10.5433/1981-8920.2017v22n1p05Palavras-chave:
Tecnologia da Informação e Comunicação, Design da Informação, Curadoria Digital, Arquivos Permanentes, TwitterResumo
Introdução: A Curadoria Digital, convergente ao Design da Informação (DI), cria novas estratégias interativas de compartilhamento da informação para os Arquivos Públicos Permanentes (APP); entre tais estratégias, a interação dessas disciplinas pode facilitar o entendimento do desenho de mídias sociais da Web 2.0, como o Twitter, que se propõe com estrutura própria para a implementação de ações culturais de caráter pós-custodial em extensões dos APP em ambiências digitais. Objetivos: Apresentar e sugerir iniciativas inovadoras de Curadoria Digital no Twitter para compartilhamento de informações preservadas pelos APP. Metodologia: pesquisa teórica e exploratória na perspectiva das interdisciplinaridades da Ciência da Informação (CI). No estágio exploratório, a pesquisa verifica a convergência do Twitter em ambientes digitais de 10 APP em que com o Twitter e as estratégias de Curadoria Digital empregadas em dois (02) dos mais relevantes, concluindo inadequadas para a contemporaneidade. Resultados: apresenta iniciativas e sugestões que o Twitter oferece aos Arquivos, em ações culturais organizadas pelo DI e caracterizadas como de Curadoria Digital como a de narrações de eventos históricos, concomitantemente à publicação de documentos de acervo digitalizado e custodiado fisicamente pela instituição. Conclusões: A Curadoria Digital emerge como estratégia pós-custodial das atuações dos profissionais da informação nos APP.
Downloads
Referências
ARQUIVO Café História. Proclamada no Twitter a revolução farroupilha. [S.l.], 2011. Disponível em: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/arquivo-cafe-historia75>. Acesso em: 12 set. 2011.
ALVES, C. D. Informação na twitosfera. Dig. Bibl. Ci. Inf., Campinas, v. 9, n.1, p. 92105, jul./dez. 2011. Disponível em: http://143.106.108.14/seer/ojs/index.php/sbu_rci/article/view/497 >. Acesso em: 15 fev. 2012.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. 10. ed. totalmente rev. ampl. São Paulo: Paz e Terra, 2007. (A era da informação: economia, sociedade e cultura, v. 1).
COELHO, T. F. Twitter: como uma nova mídia modificou a rotina produtiva de jornalistas em Teresina. In: CONGRESSO NACIONAL LITERACIA, MEDIA E CIDADANIA, 1., 2011, Braga. Anais... Braga: Universidade do Minho, 2011. p. 505513. Disponível em: http://www.lasics.uminho.pt/ojs/index.php/lmc/article/view/487>. Acesso em: 15 jun. 2012.
COMM, J.; BURGE, K. O poder do Twitter: estratégias para dominar seu mercado e atingir seus objetivos com um tweet por vez. Tradução Leonardo Abramowicz. São Paulo: Editora Gente, 2009.
CRUZ MUNDET, J. R. Manual de archivística. Madrid: Fundación Germán Sánchez Ruipérez, 2001.
GONÇALEZ, P. R. V. A. Disseminação da informação nos websites das instituições de patrimônio público: um enfoque nos arquivos permanentes. 2013. 144 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)-Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2013.
HIGGINS, S. The DCC Curation life cycle model. The International Journal of Digital Curation, Edinburgh, v. 3, n. 1, 2008. Disponível em: http://www.ijdc.net/>. Acesso em: 15 jun. 2012.
RECUERO, R. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Editora Sulina, 2009. Disponível em: http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/redessociaisnainternetrecuero.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2012.
RECUERO, R.; ZAGO, G. “RT, por favor”: considerações sobre a difusão de informações no Twitter. Revista Fronteiras, São Leopoldo, v. 12, n. 2, p. 69-81, maio/ago. 2010. Disponível em: http://www.fronteiras.unisinos.br/pdf/88.pdf >. Acesso em: 24 fev. 2012.
RODRIGUES, A.; CARDOSO, L. M.; MELO, L. O Piauí no twitter: o perfil do usuário da plataforma no estado. In: CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE, 11., 2009, Teresina. Anais... Teresina: Intercom, 2009. p. 1-14. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/regionais/nordeste2009/resumos/R15-0315-1.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2012.
ROMANELLI, C. Redes sociais caem no gosto de estudantes e pesquisadores: cada vez mais, arquivos públicos disponibilizam seus acervos online, ao mesmo tempo em que amantes da História desenvolvem ferramentas de ensino para estudantes e curiosos na web. Revista de História.com.br, Rio de Janeiro, 1 out. 2012. Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/historia-com >. Acesso em: 12 nov. 2012.
SANTAELLA, L.; LEMOS, R. Redes sociais digitais: a cognição conectiva do Twitter. São Paulo: Paulus, 2010.
SAYÃO, L. F.; SALES, L. F. Curadoria Digital: um novo patamar para preservação de dados digitais de pesquisa. Inf. &Soc., João Pessoa, v.22, n.3, p. 179-191, set./dez. 2012. Disponível: em: https://www.icict.fiocruz.br/sites/www.icict.fiocruz.br/files/Curadoria%20digital_Luis%2 0Fernando%20Sayao.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2016.
SIEBRA, S. A. et al. Curadoria digital: além da questão da preservação digital. IN: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 14., Florianópolis. Anais eletrônico... Florianópolis: UFSC, 2013. Disponível em: http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/curadoria_digital_0.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2016.
SILVA, H. S.; VALLS, V. M. Retenção de conhecimento na internet: o papel do Twitter. CRB-8 Digital, São Paulo, v. 1, n. 5, p. 124-147, jan. 2012. Disponível em: http://revista.crb8.org.br>. Acesso em: 14 jul. 2012.
TWITTER chega aos 500 milhões de usuários, diz site. Folha de S. Paulo, São Paulo, 23 fev. 2012. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/tec/1052381-twitter-chegaaos-500-milhoes-de-usuarios-diz-site.shtml >. Acesso em: 9 jul. 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
O conteúdo dos textos e a citação e uso de imagens submetidas são de inteira responsabilidade dos autores.
Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação, no caso a Informação & Informação.