The cultural representation of the indigenous people in the history textbooks from 6th Elementary Degree

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/2238-3018.2020v26n2p260

Keywords:

Textbooks. Representation. Indigenous. Diversity. Differences.

Abstract

In Brazil the approach of the indigenous thematic had some theoretical displacement trying to discuss the motives to the social and cultural exclusion of these people, as well the prejudgments representation and the stereotypes projected by ideological concepts of colonial stamp. The didactic book is a tool that supports the development of the formal education used by the teachers in the teaching-learning process, and therefore it musts conceive a world vision ruled on the respect to the diversity and the ethnics differences. In this perspective, this work discusses the approach of the indigenous people representation in the didactics books of History subject of the 6º elementary degree, having as object of analysis these following books: “Study History: from the Men Origins to the Digital age” and “History: Society and Citizenship”. The research aims to analyze how the textual elements and images contemplate the ethnic diversity and the differences between the Brazilian indigenous people and how their dynamics are presented. As theoretical and methodological approach we use the considerations of researchers who discuss the importance of approach of the Law number 11.645/2008 in the didactics books. Thus, it is possible to verify that the images and texts in the didactics books approach in different forms the indigenous people culture and ethnic diversity, being possible to see that still existing negligence which harm the comprehension of the knowledge related to these people, that needs to be resignified.

Author Biography

Junia Fior Santos, UFGD

She has a degree in Social Sciences from the Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS), a degree in History from the Federal University of Grande Dourados (UFGD) and a Master's in History from (UFGD). She is currently a doctoral student in the Graduate Program in History at the Federal University of Grande Dourados (PPGH-UFGD).

References

AGUIAR, Orlando Gomes de. Professores, reformas curriculares e livros didáticos de ciências: parâmetros para a produção e avaliação do Livro didático. In: ENCONTRO DE PESQUISA EM ENSINO DE FÍSICA, 11., 2008, Curitiba. Anais [...]. Curitiba:UTFPR, 2008.

AMARAL, Lígia Assumpção. Conhecendo deficiência (em companhia de Hércules). São Paulo: Robe, 1995.

BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: sociedade e cidadania. 3. ed. São Paulo: FTD, 2015.

BRAICK, Patrícia Ramos. Estudar história: das origens do homem à era digital. São Paulo: Editora Moderna, 2015.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da República, 1996.

BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm. Acesso em: 27 mar. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2017: história. Brasília: MEC, 2017. 142p. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/pnld-2017. Acesso em: 20 mar. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC: SEF, 1997. 126p.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: história (ensino Fundamental – 5ª a 8ª série). Brasília: MEC: SEF, 1998.

BRASIL. Lei nº 11. 645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília: PresidÊncia da República, 2008. Disponível em: http://www.planalto gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 1 abr. 2019.

CAVALCANTI, Taíza Ferreira de Souza; SILVA, Alexsandro da. Os processos e critérios de escolha de livros didáticos de português: o que dizem os professores?. In: SOUZA, F. M.; ARANHA, S. D. G. (org.). Interculturalidade, linguagens e formação de professores. Campina Grande: EDUEPB, 2016. v. 2, p. 67-102. Disponível em: http://books.scielo.org/id/qbsd6/pdf/souza-9788578793470-06.pdf. Acesso em: 12 fev. 2019.

CHARTIER, Roger. O mundo como representação. Estudos Avançados, Rio de Janeiro, v. 5, n. 11, 1991.

CHOPPIN, Alain. História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado da arte. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n. 3, p. 549-566, set./dez. 2004.

DA MATTA, Roberto. Você tem cultura? In: DA MATTA, Roberto. Explorações: ensaios de sociologia interpretativa. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p. 121-129.

FABRINI, João E. A posse da terra e o sem-terra no sul de Mato Grosso do Sul: o caso Itaquiraí. 1995. Dissertação (Mestrado em Geografia) – FCT/UNESP, Presidente Prudente, 1995.

FERNANDES, Joana. O índio: esse nosso desconhecido. Cuiabá: Ed. UFMT, 1993.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas: Papirus, 2003.

FUNAI - Fundação Nacional do Índio. Quem são?. Brasília: Funai, 2019. Disponível em: http://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/quem-sao. Acesso em: 1 abr. 2019.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

GOHN, Maria da Glória. Teoria dos movimentos sociais paradigmas clássicos e contemporâneos. Edições Loyola, São Paulo: 1997.

HAESBAERT, Rogério. Des-territorialização e identidade: a rede “gaúcha” no Nordeste. Niterói: EdUFF, 1997.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.

MUNAKATA, Kazumi. Livro didático como indício da cultura escolar. Hist. Educ., Porto Alegre, v. 20, n. 50, p. 119-138, set./dez. 2016.

SANTOMÉ, Jurjo Torres. As culturas negadas e silenciadas no currículo. In: SILVA, Tomaz Tadeu (org.). Alienígenas na sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. p. 159-177.

SÁ-SILVA, Jackson Ronie; ALMEIDA, Cristóvão Domingos de; GUINDANI Joel Felipe. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História e Ciências Sociais, Rio Grande, n. 1, jul. 2009.

SILVA, Phábio Rocha da. A (in)visibilidade indígena no livro didático de História do ensino médio. In: ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA
ANPUH-RIO: SABERES E PRÁTICAS CIENTÍFICAS, 16., 2014, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: Anpuh, 2014. Disponível em: http://www.encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/28/1400212166_ARQUIVO_Phabio_Rocha.pdf. Disponível em: 27 mar. 2019.

ZENUN, Katsue H.; ADISSI, Valeria Maria A. Ser índio hoje. In: BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: sociedade e cidadania. 3. ed. São Paulo: FTD, 2015. p. 105.

Published

2020-12-13

How to Cite

Santos, J. F. (2020). The cultural representation of the indigenous people in the history textbooks from 6th Elementary Degree. História & Ensino, 26(2), 260–286. https://doi.org/10.5433/2238-3018.2020v26n2p260

Issue

Section

Artigos