Fractured indentity: the dismemberment of “Adhesion of Pará” in history teaching

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/2238-3018.2021v27n1p93

Keywords:

History teaching, Basic education, High school, Adherence of Pará

Abstract

 It seems relatively settled that one of the roots of the school historical knowledge is related to the intellectual commitment with the edification of the Nation, from the construction of collective memory and identity.  As a discipline of basic public formation, History should commemorate national history, and its regional and local developments, by encouraging the genealogical learning of a common past. This picture has undergone great changes in the present time. The History taught in the High School has distanced itself from this genealogical function, in which the basic formation does not include the significant learning of history, leading to processes of dismemberment and unawareness of national, regional and local identity goods among educations agents in the school space. This article intends to enter into this discussion, about “fractures” in teaching and learning experiences of a specific regional historical process, the "Adherence of Pará to Brazil’s Independence", in the daily life of a public High School in the outskirts of the municipality of Ananindeua-PA, in the brazilian Amazon.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biography

Adilson Junior Ishihara Brito, Universidade Federal do Pará - UFPA

Professor at theUniversidade Federal do Pará  - Campus de Ananindeua.

References

ALMEIDA, Silvio Luis de. Neoconservadorismo e liberalismo. In: GALLEGO, Ester Solano (org.). O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018. p. 23-28.

ALUNOS ocupam escola para cobrar manutenção em Ananindeua. Por Sancha Luna. Belém do Pará: RBATV Oficial, 2018. 1 vídeo (5min03). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0jAS-Ko_AlU. Acesso em: 21 fev. 2019.

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. ANDRÉ, Marli. Pesquisa em educação: buscando rigor e qualidade. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 113, p. 51-64, jul. 2001.

ARAÚJO, Maria Celina de. Densidade democrática e instabilidade na redemocratização latino-americana. In: FICO, Carlos et al. (org.). Ditadura e democracia na América Latina: balanço histórico e perspectivas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008. p. 321-338.

AVELAR, Marina; BALL, Stephen J. Mapping new philanthropy and the heterarchical state: The Mobilization for the National Learning Standards in Brazil. International Journal of Educational Development, [London], p. 1-9, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.ijedudev.2017.09.007.

BARTRA, Roger. A gaiola da melancolia: identidade e metamorfose do mexicano. Projeto História, São Paulo, v. 20, p. 23-33, abr. 2000.

BAUMAN, Zygmunt. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude: conversas com Riccardo Mazzeo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2013.

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido se desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

BITTENCOURT, Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

BOGEA, Hiroshi. A adesão do Pará à independência é data magna do calendário cívico paraense. [S. l.], 15 ago. 2016. Disponível em: http://www.hiroshibogea.com.br/37023-2/. Acesso em: 7 out. 2018.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Decreto-Lei No 68.065, de 14 de janeiro de 1971. Regulamenta o Decreto-lei nº 869, de 12 de setembro de 1969, que dispõe sobre a inclusão da Educação Moral e Cívica como disciplina obrigatória, nas escolas de todos os graus e modalidades dos sistemas de ensino no País, e dá outras providências. Brasília: Câmara dos Deputados, 1971. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-68065-14- janeiro-1971-409991-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 24 out. 2018.

BRASIL. Lei no 605, de 5 de Janeiro de 1949. Repouso semanal remunerado e o pagamento de salário nos dias feriados civis e religiosos. Brasília: Presidência da República, 1949a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L0605.htm#art11. Acesso em: 6 out. 2018.


BRASIL. Lei no 662, de 6 de Abril de 1949. Declara feriados nacionais os dias 1º de janeiro, 1º de maio, 7 de setembro, 15 de novembro e 25 de dezembro. Brasília: Presidência da República, 1949b. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l0662.htm. Acesso em: 6 out. 2018.

BRASIL. Lei n o 9.093, de 12 de Setembro de 1995. Dispõe sobre feriados. Brasília: Presidência da República, 1995. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L9093.htm. Acesso: 6 out. 2018.

BRASIL. Lei nº 9.335, de 10 de Dezembro de 1996. Altera a Lei n° 9.093, de 12 de setembro de 1995, que dispõe sobre feriados. Brasília: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9335.htm. Acesso em: 6 out. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular: ensino médio. Brasília: MEC, 2017. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: história. Brasília: MEC: SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC, 1999.

BRITO, Adilson Junior Ishihara. “Viva a Liberté!”: cultura política popular, revolução e sentimento patriótico na independência do Grão-Pará, 1790-1824. 2008. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.

CASSIANO, Célia Cristina de Figueiredo. Política e economia do livro didático no século XXI: globalização, tecnologia e capitalismo na educação básica nacional. In: ROCHA, Helenice; REZNIK, Luis; MAGALHÃES, Marcelo de Souza (org.). Livros didáticos de história: entre políticas e narrativas. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017. p. 83-100.

CERRI, Luis Fernando. Ensino de história e consciência histórica. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011.

CERRI, Luis Fernando. Saberes históricos diante da avaliação do ensino: notas sobre conteúdos de história nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 24, n. 48, p. 213-231, 2004.

CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2006.

COELHO, Geraldo Mártires. Anarquistas, demagogos e dissidentes: a imprensa liberal no Pará de 1822. Belém: CEJUP, 1993.

COELHO, Marcelo. Roteiro pronto para o golpe militar. Folha de São Paulo, São Paulo, 19 set. 2018. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelocoelho/2018/09/roteiro-prontopara-o-golpe-militar.shtml. Acesso em: 19 fev. 2019.

COX, Robert. Social forces, states and world orders: beyond international relations theory. Millenium: jornal of international studies, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 126-155, 1981.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1997. v. 5.

DOIMO, Ana Maria. A vez e a voz do popular: movimentos sociais e participação política no Brasil pós-70. Rio de Janeiro: Relume-Dumará: ANPOCS, 1995.

ESTUDANTES denunciam abandono de escola. DOL, Pará, 27 nov. 2015. Disponível em: http://www.diarioonline.com.br/noticias/policia/noticia-351704-.html. Acesso em: 23 fev. 2019.

EVENTOS no Pará lembram 20 anos do massacre de Eldorado dos Carajás. G1 Pará, Pará, 11 abr. 2016. Disponível em: http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/04/eventos-no-para-lembram-20- anos-do-massacre-de-eldorado-dos-carajas.html. Acesso em: 6 out. 2018.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas: Papirus, 2003.

FONSECA, Thais Nívia de Lima e. História & ensino de história. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

GABRIEL, Carmem Teresa. Cultura histórica nas tramas da didatização da cultura escolar (ou para uma outra definição de didática da história). In: ROCHA, Helenice; MAGALHÃES, Marcelo; GONTIJO, Rebeca (org.). O ensino de história em questão: cultura histórica, usos do passado. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2015. p. 77-96.

GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.

GÓMEZ CARRASCO, Cosme J.; MOLINA PUCHE, Sebastián. Narrativas nacionales y pensamiento histórico en los libros de texto de educación secundaria de España y Francia: análisis a partir del tratamento de los contenidos de la Edad Moderna. Vínculos de História, Castilla-La Mancha, n. 6, p. 206-229, 2017.

GREEN, James N. Brasil: passado e presente e ironias da história. In: MATTOS, Hebe; BESSONE, Tânia; MAMIGONIAN, Beatriz G. (org.). Historiadores pela democracia: o golpe de 2016 e a força do passado. São Paulo: Alameda, 2016. p. 122-124.

GREEN, James N. Golpes e intervenções: 1962, 1964 e 2016. In: MACHADO, André Rob. In: MACHADO, André Roberto de Arruda; TOLEDO, Maria Rita de Almeida (orgs.). Golpes na história e na escola: o Brasil e a América Latina nos Séculos XX e XXI. São Paulo: Cortez; ANPUH SP, 2017, p. 32-48.

HUNTINGTON, Samuel P. Robust nationalism. The National Interest, [S. l.], 1 dec. 1999. Disponível em: https://nationalinterest.org/article/robust-nationalism-698. Acesso em: 16 out. 2018. IBGE. Ananindeua: população. Rio de Janeiro: IBGE, 2016. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/ananindeua/panorama. Acesso em: 28 fev. 2019.

LAVILLE, Christian. A guerra das narrativas: debates e ilusões em torno do ensino de História. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 19, n. 38, p. 125-138, 1999.

LOWENTHAL, David. Como conhecemos o passado. Projeto História, São Paulo, v. 17, p. 63-201, nov. 1998.

MACHADO, André Roberto de Arruda. A quebra da mola real das sociedades: a crise política do antigo regime português na Província do Pará (1821-1825). 2006. Tese (Doutorado em História Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

MAGALHÃES, Marcelo de Souza. Apontamentos para pensar o ensino de história hoje: reformas curriculares, ensino médio e formação do professor. Tempo, Niterói, v. 11, n. 21, p. 49-64, jun. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 77042006000200005&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 18 fev. 2019.

MANN, Michael. Estados nacionais na Europa e noutros continentes: diversificar, desenvolver, não morrer. In: BALAKRISHNAN, Gopal (org.). Um mapa da questão nacional. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000. p. 311-334.

MATTOS, Hebe; BESSONE, Tânia; MAMIGONIAN, Beatriz G. (org.). Historiadores pela democracia: o golpe de 2016 e a força do passado. São Paulo: Alameda, 2016.

MCLUHAN, Herbert M.; POWERS, Bruce. R. La aldea global: transformaciones en la vida y los medios de comunicación mundiales en el siglo XXI. 2. ed. Barcelona: Editorial Gedisa, 1993.

MUNAKATA, Kazumi. Histórias que os livros didáticos contam, depois que acabou a ditadura no Brasil. In: FREITAS, Marcos Cézar (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2000. p. 271-298.

MUNIZ, João de Palma (org.). Adesão do Grão-Pará à independência e outros ensaios. Belém: Conselho Estadual de Cultura, 1973.

NADAI, Elza. O ensino de História e a “pedagogia do cidadão”. In: PINSKY, Jaime (org.). O ensino de história e a criação do fato. 14. ed. São Paulo: Contexto, 2011. p. 27-36.

NAPOLITANO, Marcos; RIBEIRO, David. Crises políticas: o “golpismo atávico” na história recente do Brasil. In: MACHADO, André Roberto de A.; TOLEDO, Maria Rita de Almeida (org.). Golpes na história e na escola. São Paulo: Cortez: Anpuh, 2017. p. 49-74.

NEVES, Lucas. Eleição de Bolsonaro marca fim da Nova República, diz historiadora. Folha de São Paulo, São Paulo, 4 nov. 2018. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/11/eleicao-de-bolsonaromarca-fim-da-nova-republica-diz-historiadora.shtml. Acesso em: 19 fev. 2019.

NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, São Paulo, v. 10, p. 7-28, dez. 1993.

OEIRAS, José Matheus da Costa. Adesão do Pará à independência: significados de uma efeméride no espaço escolar. [S. l.: s. n.], 2018. Relatório técnico-científico PIBIC – ensino médio.

OZOUF, Mona. A festa, sob a Revolução Francesa. In: LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre (dir.). História: novos objetos. 4. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1974. p. 216-232.

OZOUF, Mona. Innovations et traditions dans les itinéraires des fêtes révolutionnaires: l’exemple de Caen. Ethnologie Française, Paris, v. 7, n. 1, p. 45- 54, 1977.

PARÁ. Lei No 5.999, de 10 de Setembro de 1996. Declara o dia 15 de agosto data magna do Estado do Pará e dá outras providências. Belém: Governo do Estado, 1996. Disponível em: http://www.pge.pa.gov.br/sites/default/files/lo5999.pdf. Acesso em: 6 out. 2018.

PINSKY, Jaime (org.). O ensino de história e a criação do fato. 14. ed. São Paulo: Contexto, 2011.

PROTESTO Alunos/Prof. Gondim Lins 22/09. Por Gustavo. [S. l.: s. n.], 2017. 1 vídeo (2min39). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7RW9P5Rm6Vg. Acesso em: 21 fev. 2019.

RAMOS, Maria Elisa Teté. O ensino de História e a questão do multiculturalismo depois dos Parâmetros Curriculares Nacionais. In: CERRI, Luís Fernando (org.). Ensino de história e educação: olhares em convergência. Ponta Grossa: UEPG, 2007. p. 93-112.

RÜSEN, Jörn. História viva: teoria da história: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: Universidade de Brasília, 2007. SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-80. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

SÁNCHEZ GAMBOA, Silvio. A globalização e os desafios da educação no limiar do novo século: um olhar desde a América Latina. In: LOMBARDI, José Claudinei (org.). Globalização, pós-modernidade e educação: história, filosofia e temas transversais. Campinas: Autores Associados HISTEDBR; Caçador: UnC, 2001. p. 79-106.

SANFELICE, José Luis. Pós-modernidade, globalização e educação. In: LOMBARDI, José Claudinei (org.). Globalização, pós-modernidade e educação: história, filosofia e temas transversais. Campinas: Autores Associados HISTEDBR; Caçador: UnC, 2001. p. 13-38.

SARLO, Beatriz. Tiempo pasado: cultura de la memoria y giro subjetivo: una discusión. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2012.

SCHERER-WARREN, Ilse. Redes de movimentos sociais. São Paulo: Edições Loyola, 1993.

SCHIMIDT, Maria Auxiliadora Moreira dos Santos. Cultura histórica e cultura escolar: diálogos a partir da educação histórica. História Revista, Goiânia, v. 17, n. 1, p. 91-104, jan./jun. 2012.

SILVA, Marcos Antônio da; FONSECA, Selva Guimarães. Ensino de história hoje: errâncias, conquistas e perdas. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 31, n. 60, p. 13-33, 2010.

SOARES, Marco Antonio Neves. O Ensino de história presente nos parâmetros curriculares nacionais do ensino médio (PCNEM): a construção do sujeito adequado. História & Ensino, Londrina, v. 8, p. 29-44, out. 2002.

SOUZA JUNIOR, José Alves de. Constituição ou revolução: os projetos políticos para a emancipação do Grão-Pará e a atuação política de Fillippe Patroni (1820- 1823). Campinas-SP: Unicamp, 1997.

TELES, Janaína de Almeida. Brasil e Argentina: transição democrática e promoção da justiça em perspectiva comparada. In: MACHADO; André Roberto de Arruda; TOLEDO, Maria Rita de Almeida. Golpes na história e na escola: o Brasil e a América Latina nos séculos XX e XXI. São Paulo: Cortez: ANPUH, 2017. p. 110-139.

Published

2021-08-16

How to Cite

Brito, A. J. I. (2021). Fractured indentity: the dismemberment of “Adhesion of Pará” in history teaching. História & Ensino, 27(1), 93–122. https://doi.org/10.5433/2238-3018.2021v27n1p93

Issue

Section

Artigos