A field of possibilities: history teaching practices in the cemetery São João Batista from Guarabira-pb (2015)

Authors

  • Paulo Hipólito Prefeitura Municipal de Mari-PB.

DOI:

https://doi.org/10.5433/2238-3018.2019v25n2p373

Keywords:

Cemetery, History Teaching, Historical Concepts.

Abstract

The research aims to demonstrate how the cemetery – particularly the São João Batista from Guarabira-PB- can be used like an instrument in the practice of history teaching, to explain historical concepts, as a way of innovating history teaching in the classroom, therefore it is an alternative to captivate the students’ interest to the historical knowledge. This article is the result of a didactic sequence carried out in 2015 engaging 8th and 9th grade students from the Dom Helder Câmara Educational Center, in the municipal school system from Guarabira-PB. The sequence was divided in two moments: theoretical classes, in the classroom, and outdoor classes, in the cemetery. According to the analysis of the students' reports, we can say that the didactic sequence generated positive results: the students knew how to identify and understand the concepts that were taught in the classes, the prejudice and fears in relation to cemiterial spaces were gone; the students got to understand the cemetery as historical sources; the outdoor class facilitated the comprehension of temporalities. This way, we understand that the cemetery can be a rich source of research, enabling innovative history teaching practices and as a way to facilitate the understanding of historical concepts such as memory, history, time, heritage and identity, as well as their imbrications in practical life.

Author Biography

Paulo Hipólito, Prefeitura Municipal de Mari-PB.

Master in History from PPGH / UFPB. Professor of History of the Prefeitura Municipal of Mari-PB.

References

ARAÚJO, Denise Lino de. O que é (e como faz) sequência didática? Entre palavras, Fortaleza, ano 3, n. 1, p. 322-334, jan./jul. 2013.

ARAÚJO, Thiago Nicolau de. Túmulos celebrativos do Rio Grande do Sul: múltiplos olhares sobre o espaço cemiterial (1889 – 1930). Porto Alegre: EDIPUC-RS, 2008.

ARIÈS, Philippe. História da morte no ocidente da Idade Média até aos nossos dias. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.

BARCA, Isabel; GAGO, Marília. Aprender a pensar em história: um estudo com alunos do 6º ano de escolaridade. Revista Portuguesa de Educação, Braga, Portugal, v. 14, n. 1, p. 239-261, 2001.

BELLOMO, Harry Rodrigues (org.). Cemitérios do Rio Grande do Sul: arte, sociedade, ideologia. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política. v.1. São Paulo: Brasiliense, 1987.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1989.

CAIMI, Flávia Eloisa. Porque os alunos (não) aprendem história? reflexões sobre ensino, aprendizagem e formação de professores de história. Revista Tempo, Brasília, v. 11, n. 21, p.17-32, 2007.

CAINELLI, Marlene. O que se ensina e o que se aprende em história. In: OLIVEIRA, M. M. D. (coord.). História: ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, 2010. (Coleção Explorando o Ensino, v. 21). p.17- 34.

CHAUNU, Pierre. La mort à Paris, XVIe, XVIIe et XVIIIesiècles. Paris: Fayard, 1978.

COELHO, Cleodon. Guarabira através dos tempos. Obra do professor Ceodon Coelho. Guarabira: Livraria Nordeste, 1955.

CYMBALISTA, Renato. Cidade dos vivos: arquitetura e atitudes perante a morte nos cemitérios do Estado de São Paulo. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2002.

FARGETTE-VISSIÈRE, Séverine. Os animados cemitérios medievais. História Viva, São Paulo, n. 67, p. 48-52, maio 2009.

FARIA, Sheila de Castro. Viver e morrer no Brasil colônia. São Paulo: Moderna, 1999.

FERMIANO, Maria Belintane; SANTOS, Adriane Santarosa dos. Ensino de história para o fundamental 1: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014.

FERNANDES, Lídia. A ordem toscana na Lusitânia ocidental: problemática e caracterização do seu emprego: a propósito das peças reutilizadas da Igreja de S. Pedro de Lourosa (Coimbra). Revista Portuguesa de Arqueologia, Lisboa, v. 11, n. 2, p. 231-270, 2008.

FONSECA, Maria Cecília. Construções do passado: concepções sobre a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional (Brasil: anos 70-80). 1992. Tese (Doutorado em Sociologia) - Universidade de Brasília, Brasília, 1992.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz Terra, 1996.

KNAUSS, Paulo. Sobre a norma e o óbvio: a sala de aula como lugar de pesquisa. In: Nikitiuk, S. M. L. Repensando o ensino de história. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. p. 26-46.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Tradução de Wilma Patrícia Maas e Carlos Almeida Pereira. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006.

LEITÃO, Henrique. Azulejos que testemunham uma tradição de ensino científico. In: SIMÕES, Carlota (org.). Azulejos que ensinam. Coimbra: Museu Nacional de Machado de Castro: Universidade de Coimbra, 2007. p. 16-33.

MARQUETTI, Flávia Regina. Olhos de serpente. Revista Ártemis, João Pessoa,v. 7, p. 1-12, dez. 2007. MICELI, Paulo. Uma pedagogia da história? In: PINSKY, Jaime. O ensino de história e a criação do fato. 14. ed. São Paulo: Contexto, 2011. p. 37-42.

PEREIRA, J. C. M. S. Uma reprodução simbólica do universo social: o sepultamento de escravos no cemitério do Pretos Novos, no Rio de Janeiro dos séculos XVII a XIX. Sankofa, São Paulo, n. 1, p. 20-46, jun. 2008.

REIS, João José. A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

REZENDE, Eduardo Coelho Morgado. Cemitérios. São Paulo: Editora Neclópolis, 2007.

ROSA, Edna Terezinha da. A relações das áreas de cemitérios com o crescimento urbano. 2003. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.

SCHMITT, Jean‐Claude. Os vivos e os mortos na sociedade medieval. Tradução de Maria Lucia Machado. São Paulo: Cia das Letras, 1999.

SILVA, Amós Coelho da. Os jogos e as instituições sociais em sociedades arcaicas e primitivas. In: LESSA, Fábio de Souza; BUSTAMANTE, Regina Maria da Cunha (org.). Memória & festas. Rio de Janeiro: Mauad, 2005. p. 157-164.

SILVA, Marcos A. História: o prazer em ensino e pesquisa. São Paulo: Brasiliense, 2003.

VALLADARES, Clarival do Prado. Arte e sociedade nos cemitérios brasileiros. Brasília: Imprensa Nacional, 1972. v. 2.

VOVELLE, Michel. Imagens e imaginário na história: fantasmas e incertezas nas mentalidades desde a Idade Média até o século XX. São Paulo: Ática, 1997.

Published

2019-12-01

How to Cite

Hipólito, P. (2019). A field of possibilities: history teaching practices in the cemetery São João Batista from Guarabira-pb (2015). História & Ensino, 25(2), 373–400. https://doi.org/10.5433/2238-3018.2019v25n2p373

Issue

Section

Artigos