História, memória e franquismo
DOI:
https://doi.org/10.5433/2238-3018.2013v19n2p163Palavras-chave:
Memoria histórica, Franquismo, HistoriografiaResumo
No artigo se traça a relação entre o movimento social pela memoria histórica, as políticas públicas a respeito disto e as posições a favor e contra dos historiadores sobre tais fenómenos, considerando a historiografia de valores proposta e praticada pela rede Historia a Debate desde 1993. Se reflete criticamente sobre a posição de Pierre Nora e seus "lugares de memória" sem substância humana, e a associação francesa "Liberté pour la histoire", que se negou a apoiar os historiadores espanhóis quanto ao caso do juiz Garzón, retaliado por buscar, de acordo com o direito internacional, julgar os delitos do franquismo de lesa-humanidade. Partindo do caráter paradigmático da experiência argentina, se detalha a situação da memoria histórica na Espanha e os obstáculos políticos atuais que enfrentam as vítimas da ditadura de Franco, quanto à justiça, à verdade e à reparação exigida pela ONU e outras instâncias internacionais.
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