The adolescent author of sexual offense: from denunciation to legal accountability
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n2p97Keywords:
adolescent, sexual offense, accountability, socio-educational measuresAbstract
This article analyses the process of legal liability of adolescents who committed sexual offenses. It is a documentary research, with 223 lawsuits of adolescents denounced for committing sexual offense, between 2013 and 2015, in Federal District. Informations were organized in a database and statistical frequency analyzes were performed using the IBM SPSS Statistics software, version 24. It was found that 40.3% of the adolescents involved had lawsuits filed or extinguished, followed by 21.3% who received the remission. Regarding accountability, 35.3% of the adolescents received socio-educational measures, with priority being given to noncustodial sanctions. Of these, 67.5% were able to comply with the socio-educational measure. On one side, the research confirmed the slowness and wide margin of discretion of judges regarding the accountability of the adolescent sexual offender. On the other side, the prevalence of noncustodial sanctions measures makes the possibility of more educational potentially accountability.
Downloads
References
Barroso, R. N. S. G. (2012). Características e especificidades de jovens agressores sexuais (Tese de doutorado). Universidade de Aveiro, Minho.
Benia, L. R. (2015). A entrevista de crianças com suspeita de abuso sexual. Estudos de Psicologia, 32(1), 27-35. https://doi.org/10.1590/0103-166X2015000100003
Butler, S. M., & Seto, M. C (2002). Distinguishing two types of adolescent sex offenders. American Academy of Child Psychiatry, 41(1), 83-90. doi:10.1097/00004583-200201000-00015
Carreteiro, T. (2010). Adolescências e experimentações possíveis. In M. M. Marra & L. F. Costa (Eds.), Temas da clínica do adolescente e família (pp.15-24). São Paulo, SP: Ágora.
Conselho Federal de Serviço Social (2013). Atuação de assistentes sociais no sociojurídico. Subsídios para a reflexão. Brasília, DF: CFESS.
Costa, L. F. (2011). Participação de famílias no grupo multifamiliar de adolescentes ofensores sexuais: Vergonha e confiança. Psicologia Clínica, 23(1), 185-201.
Costa, L. F., Penso, M. A., & Chaves, M. N.G. (2017). Violência e história de vida do adolescente que cometeu ato infracional de natureza sexual. In A. P. Andrade & B. A. Machado (Eds.), Justiça juvenil: Paradigmas e experiências comparadas (pp. 23-56). São Paulo, SP: Marcial Pons.
Costa, L. F., & Santos, V.A. (2013). A natureza paradoxal das medidas protetivas em casos de violência sexual intrafamiliar. Revista de Direito da Infância e da Juventude, 1(1), 281-300.
Domingues, D. F. (2016). Adolescentes em situação de ofensa sexual intrafamiliar: Conhecer e intervir para prevenir a reincidência (Tese de Doutorado). Universidade de Brasília, Brasília.
Domingues, D. F., & Costa, L. F. (2017). Adolescentes que cometeram ofensa sexual: Análise documental em processos judiciais. Pensando Famílias, 21(2), 15-27.
Eisenstein, E. (2005). Adolescência: Definições, conceitos e critérios. Revista Adolescência & Saúde, 2(2), 6-7.
Fávero, E. T. (2013). Serviço Social no Judiciário: Construções e desafios com base na realidade paulista. Serviço Social e Sociedade, 115, 508-526. doi:10.1590/S0101-66282013000300006
Finkelhor, D., Ormrod, R. K., Turner, H. A., & Hamby, S. L. (2005). Measuring poly-victimization using the Juvenile Victimization Questionnaire. Child Abuse & Neglect, 29, 1297-1312. doi:10.1016/j.chiabu.2005.06.005
Frasseto, F. A., Guará, I. M. F. R., Botarellii, A., & Barone, R. E. M. (2012). Gênese e Desdobramentos da Lei 12594-2012: Reflexos na ação socioeducativa. Revista Brasileira Adolescência e Conflitualidade, 6, 19-72.
Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (2018). Atlas da violência. Disponível em http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=33410&Itemid=432
Marra, M. M., & Costa, L. F. (2018). Entre a revelação e o atendimento: Família e abuso sexual. Avances in Psicologia Latinoamericana, 36(3), 459-475. http://dx.doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/apl/a.3564
McCuish, E. C., Lussier, P., & Corrado, R. R. (2014). Examining antisocial behavioral antecedents of juvenile sexual offenders and juvenile non-sexual offenders. Sexual Abuse: A Journal of Research and Treatment, 27(4), 414-438. doi:10.1177/1079063213517268
Mendez, E. G. (2000). Adolescentes e responsabilidade penal: Um debate Latino-Americano. Cuadernos de doctrina y jurisprudenica penal, 4(10), 261-275.
Minahim, M. A. (2010). ECA: apuração do ato infracional atribuído a adolescentes. Série Pensando o Direito. Brasília, DF: Ministério da Justiça - UFBA.
Ministério dos Direitos Humanos (2018). Levantamento Anual do SINASE 2016. Brasília, DF: Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Ministério da Justiça e Segurança Pública (2017). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias: INFOPEN. Brasília, DF: Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Ministério da Saúde (2018). Análise epidemiológica da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, 2011 a 2017. Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, 49(27). Disponível em https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/junho/25/2018-024.pdf
Nogueira-da Silva Costa, B., & Costa, L. F. (2013). The sexual offender teenager, both perpetrator and victim. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 11(2), 633-645. doi:10.11600/1692715x.11212180213
Padilha, M. G. S., & Filho, I. X. V. (2016). Abuso sexual: A violência sexual contra vulneráveis. In P. I. Gomide & S. S. Staut Júnior (Eds.), Introdução à Psicologia Forense (pp. 183-204), Curitiba, PR: Juruá.
Penso, M. A., Conceição, M. I. G., Costa, L. F., & Carreteiro, T. C. O. (2012). Jovens pedem socorro. O adolescente que praticou ato infracional e o adolescente que cometeu ofensa sexual. Brasília, DF: Liber Livro.
Penso, M. A., Conceição, M. I. G., & Costa, L. F. (2018). Revisão histórica da Psicologia Jurídica na atenção à família e ao sujeito. In L. F. Habigzang, P. I. Gomide, & G. M. Rocha (Eds.), Psicologia Forense. Temas e Práticas (p.19–37). Curitiba, PR: Juruá.
Pincolini, A. M. F., & Hutz, C. S. (2014). Abusadores sexuais adultos e adolescentes no sul do Brasil: Pesquisa em denúncias e sentenças judiciais. Temas Em Psicologia, 22(2), 301–311. doi:10.9788/TP2014.2-03
Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos (1990). Lei n° 8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos (2009). Lei n° 12.015, de 07 de agosto de 2009. Altera o Título VI da Parte Especial do Decreto-Lei no. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e o art. 1o. da Lei no. 8.072, de 25 de julho de 1990. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12015.htm
Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos (2012). Lei nº 12.594 de 18 de janeiro de 2012. Institui o Sistema Nacional de Atendimento (SINASE), regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional e altera as leis nos. 8.069, de 13 de julho de 1990; 7.560, de 19 de dezembro de 1986; 7.998 de 11 de janeiro de 1990; 5.537, de 21 de novembro de 1986; 8.315, de 23 de dezembro de 1991; 8.706 de 14 de setembro de 1993; os decretos-leis nos. 4.048, de 22 de janeiro de 1942; 8.621 de 10 de janeiro de 1946; e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei no. 5.452, de 1º. De maio de 1943. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm
Presidência da República. Secretaria-geral. Subchefia para Assuntos Jurídicos (2018). Lei n. 13.718 de 24 de setembro de 2018. (2018, 25 de setembro). Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) e revoga dispositivo do Decreto-Lei no. 3.688 de 3 de outubro de 1941 (Lei das Contravenções Penais). Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13718.htm
Pullman, L. E., Leroux, E. J., Motayne, G., & Seto, M. C. (2014). Examining the developmental trajectories of adolescent sexual offenders. Child Abuse & Neglect, 38(7), 1249-1258. doi:10.1016/j.chiabu.2014.03.003
Pullman, L., & Seto, M. C. (2012). Assessment and treatment of adolescent sexual offenders: Implications of recent research on generalist versus specialist explanations. Child Abuse and Neglect, 36(3), 203-209. doi:10.1016/j.chiabu.2014.03.003
Russel, N. K., & Marsh, S. C. (2018). When juveniles commit sexual offenses: Considerations and recommendations for judges. Juvenile and Family Court Journal, 69(2), 37-48.
Santos, S. S. dos, & Dell’Aglio, D. D. (2013). O processo de revelação do abuso sexual na percepção de mães. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 15(1), 50-64.
Saraiva, J. B. C. (2017). O direito penal para adolescentes: Um rápido panorama dos direitos humanos especiais destes sujeitos em peculiar condição de desenvolvimento em nosso continente e no Brasil. In A. P. Andrade & B. A. Machado (Eds.), Justiça juvenil: Paradigmas e experiências comparadas (pp. 23-56). São Paulo, SP: Marcial Pons.
Secretaria Nacional de Direitos Humanos (2013). Plano nacional de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. Brasília, DF: Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Disponível em http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/sedh/08_2013_pnevsca.pdf
Sena, D., & Penso, M. A. (2019). Os juízes de família e a guarda compartilhada: Uma análise psicojurídica. Jundiaí, SP: Paco.
Silva, R. B. D. (2003). Remissão para exclusão do processo como direito dos adolescentes: Uma interpretação conforme a constituição. Porto Alegre, RS: Sérgio Antonio Fabris Editor.
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (2020). História. Disponível em https://www.tjdft.jus.br/informacoes/infancia-e-juventude/institucional/historia
Valente, F. P. R., & Oliveira, M. C. S. L. (2015). Para além da punição: (Re)construindo o conceito de responsabilização socioeducativa. Estudos e Pesquisa em Psicologia, 15(3), 853-870. doi:10.12957/epp.2015.19416
Yeater, E. A., Lenberg, K. L., & Bryan, A. D. (2012). Predictors of sexual aggression among male juvenile offenders. Journal of Interpersonal Violence, 27, 1242-1258. doi:10.1177/0886260511425243
World Health Organization (2002). World report on violence and health: summary. Geneva. Disponível em https://www.who.int/violence_injury_prevention/violence/world_report/en/
Worling, J. R., & Langton, C. M. (2015). A prospective investigation of factors that predict desistence from recidivism for adolescents who have sexually offended. Sexual Abuse: A journal of research and treatment, 27(1), 127-142. doi:10.1177/1079063214549260
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Estudos Interdisciplinares em Psicologia
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The Copyright of the published manuscripts belongs to the Journal. Since they are published in an open access Journal, they are freely available, for private use or for use for educational and non-commercial purposes.
The Journal has the right to make, in the original document, changes regarding linguistic norms, orthography, and grammar, with the purpose of ensuring the standard norms of the language and the credibility of the Journal. It will, however, respect the writing style of the authors.
When necessary, conceptual changes, corrections, or suggestions will be forwarded to the authors. In such cases, the manuscript shall be subjected to a new evaluation after revision.
Responsibility for the opinions expressed in the manuscripts lies entirely with the authors.