Construindo redes: os acompanhantes terapêuticos em Recife – PE
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n3p76Palavras-chave:
clínica, social, saúde mental, formação profissional, psicologiaicologia.Resumo
Esta pesquisa objetivou compreender a ação clínica dos acompanhantes terapêuticos (Ats) nas redes sociais da cidade de Recife – PE. Realizou-se um estudo qualitativo, de cunho fenomenológico existencial com cinco Ats, utilizando a narrativa colaborativa como instrumento. Em um primeiro momento, individualmente, cada participante se expressou livremente. Após, realizou-se um encontro grupal com os mesmos participantes. Na análise das narrativas, fez-se uso da hermenêutica filosófica de Gadamer, compreendendo a clínica do Acompanhamento Terapêutico em suas diferentes possibilidades de ação clínica com as especificidades inerentes ao seu campo de atuação, a partir da experiência de quem a pratica. Nessa direção, percebeu-se que os Ats estão inseridos nos seguintes seguimentos: acompanhamento clínico com foco em saúde mental – particular ou institucional –, formação, supervisão e pesquisa. Contudo, constatou-se que eles estão operacionalizando ações segregadas. Em contrapartida, os Ats demonstraram almejar um lugar mais delimitado, o que inclui organização, institucionalização, formalização e profissionalização desta prática.
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