Mental disorders in brazilian teachers: systematic review of literature

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2016v7n2p64

Keywords:

teaching work, occupational health, mental health, mental disorders.

Abstract

Teacher’s health is a subject of increasingly scientific relevance, because teaching it is one of the most stressful professions. This systematic literature review examined national scientific publications published between 2010 and 2015 to identify symptoms and/or mental illnesses among Brazilian teachers. We resorted to the LILACS, SciELO, Index psychology Educ@, and PePSIC data bases. The eligibility criteria and analysis followed the PRISMA guidelines. We analyzed 15 out of 97 papers found, which indicated multidisciplinary interest in the area, predominantly descriptive and correlational studies, and recurrence of investigations in public and elementary schools. The burnout syndrome is the main mental disorder investigated and the symptoms were stress and anxiety. We hope that these results guide new research and encourage the planning of effective interventions for the mental health of teachers.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Liciane Diehl, Centro Universitário UNIVATES

PhD student in Psychology at the University of Vale do Rio dos Sinos. Professor at Centro Universitário UNIVATES

Angela Helena Marin, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

PhD in Psychology from the Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor in the Graduate Program in Psychology at the Universidade do Vale do Rio dos Sinos .

References

Andrade, E. R., Nunes, M. F. R., Farah Neto, M., & Abramovay, M. (2004). O perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam/Pesquisa Nacional UNESCO. São Paulo, SP: Moderna.

Barros, M. E., Zorzal, D. C., Almeida, F. S., Iglesias, R. Z., & Abreu, V. G. V. (2007). Saúde e trabalho docente: a escola como produtora de novas formas de vida. Trabalho, Educação e Saúde, 5(1), 103-123. doi: 10.1590/S1981- 77462007000100005

Batista, J. B. V., Carlotto, M. S., Coutinho, A. S., & Augusto, L. G. S. (2010). Prevalência da síndrome de Burnout e fatores sociodemográficos e laborais em professores de escolas municipais da cidade de João Pessoa, PB. Revista Brasileira de Epidemiologia, 13(3), 502-512. doi: 10.1590/S1415- 790X2010000300013

Borsoi, I. C. F. (2012). Trabalho e produtivismo: saúde e modo de vida de docentes de instituições públicas de ensino superior. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 15(1), 81-100. doi: 10.11606/issn.1981-0490.v15i1p81- 100

Brasil. Conferência Nacional de Educação (CONAE) (2014). Construindo o Sistema Nacional articulado de Educação: o Plano Nacional de Educação, diretrizes e estratégias de ação. Recuperado de http://conae2014.mec.gov.br/

Brasil. Ministério da Educação e Cultura. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Recuperado de http://www.mec.gov.br/sef/legisla.shtm

BRASIL. Lei n. 13.005, 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação- PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Recuperado em: http://www.senado.gov.br/

Brasil. Ministério da Saúde. (2001). Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde.

Breakwell, G. M., & Rose, D. (2010). Teoria, método e delineamento de pesquisa. In: G. M. Breakwell, C. Fife-Schaw, S. Hammond, & J. A. Smith. (Orgs.), Métodos de pesquisa em psicologia (F. R. Elizalde, Trad.) (3rd ed., pp. 22-41). Porto Alegre, RS: Artmed.

Brum, L. M. et al. (2012). Qualidade de vida dos professores da área de ciências em escola pública no Rio Grande do Sul. Trabalho, Educação e Saúde, 10(1), 125-145. doi: 10.1590/S1981-77462012000100008

Campos, M. O., & Rodrigues Neto, J. F. (2014). Qualidade de vida: um instrumento para promoção de saúde. Revista Baiana de Saúde Pública, 32(2), 232-240.

Caran, V. C. S., Freitas, F. C. T. D., Alves, L. A., Pedrão, L. J., & Robazzi, M. L. D. C. C. (2011). Riscos ocupacionais psicossociais e sua repercussão na saúde de docentes universitários. Revista Enfermagem UERJ, 19(2), 255- 261.

Carlotto, M. S. (2010). Síndrome de Burnout: diferenças segundo níveis de ensino. Psico, 41(4), 495-502.

Carlotto, M. S. (2012). Síndrome de Burnout em professores: avaliação, fatores associados e intervenção. Porto, Portugal: LivPsic.

Carlotto, M. S., & Palazzo, L. S. (2006). Síndrome de Burnout e fatores associados: um estudo epidemiológico com professores. Cadernos de Saúde Pública, 22(5), 1017-1026. doi: 10.1590/S0102-311X2006000500014

Cassandre, M. P. (2011). A saúde de docentes de pós-graduação em universidades públicas: os danos causados pelas imposições do processo avaliativo. Revista Mal Estar e Subjetividade, 11(2), 779-816.

Correia, T., Gomes, A. R., & Moreira, S. (2010). Stresse ocupacional em professores do Ensino Básico: um estudo sobre as diferenças pessoais e profissionais. Actas do VII Simpósio Nacional de Investigação em Psicologia, Portugal, 1477-1493.

Costa, L. S., Gil-Monte, P. R., Possobon, R. D. F., & Ambrosano, G. M. (2013). Prevalência da Síndrome de Burnout em uma amostra de professores universitários brasileiros. Psicologia: Reflexão e Crítica, 26(4), 636-642. doi: 10.1590/S0102-79722013000400003

Cozby, P. C. (2009). Métodos de pesquisa em ciências do comportamento. 4a ed. São Paulo, SP: Atlas.

Cruz, R. M., & Lemos, J. C. (2005). Atividade docente, condições de trabalho e processos de saúde. Motrivivência, 17(24), 59-80.

Dalagasperina, P., & Monteiro, J. K. (2014). Preditores da Síndrome de Burnout em docentes do ensino privado. Psico-USF, 19(2), 263-275. doi: 10.1590/1413-82712014019002011

Davis, A., & Bremner, G. (2010). O método experimental em psicologia. In: G. M. Breakwell, C. Fife-Schaw, S. Hammond, & J. A. Smith. (Orgs.), Métodos de pesquisa em psicologia (F. R. Elizalde, Trad.) (3rd ed., pp. 78-99). Porto Alegre, RS: Artmed.

Diehl, L., & Carlotto, M. S. (2014). Conhecimento de professores sobre a Síndrome de Burnout: processo, fatores de risco e consequências. Psicologia em estudo, 19(4), 741-752. doi: 10.1590/1413-73722455415

do Vale, P. C. S., & Aguillera, F. (2016). Estresse dos professores de ensino fundamental em escolas públicas: Uma revisão de literatura. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde, 5(1), 86-94. doi: 10.17267/2317- 3394rpds.v5i1.712

Esteves-Ferreira, A. A., Santos, D. E., & Rigolon, R. G. (2014). Avaliação comparativa dos sintomas da Síndrome de Burnout em professores de escolas públicas e privadas. Revista Brasileira de Educação, 19(59), 987- 1002.

Fiorotti, C., Tomazelli, J., & Malagris, L. (2009). Transtornos mentais comuns em pacientes hipertensos: estudo em unidade de atenção primária à saúde no Rio de Janeiro. Revista APS, 12(3), 318-327.

Freitas, C. R., & Cruz, R. M. (2008). Saúde e trabalho docente. XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Brasil, 1-15.

Giannini, S. P. P., Latorre, M. R. D. O., & Ferreira, L. P. (2012). Distúrbio de voz e estresse no trabalho docente: um estudo caso-controle. Cadernos de Saúde Pública, 28(11), 2115-2124. doi: 10.1590/S0102-311X2012001100011

Gil-Monte, P. R. (2005). El síndrome de quemarse por el trabajo (“Burnout”). Una enfermedad laboral en la sociedad del bienestar. Madrid: Pirámide. Gray, D. E. (2012). Pesquisa no mundo real. Porto Alegre, RS: Penso.

Hypolito, A. M., & Grishcke, P. E. (2013). Trabalho imaterial e trabalho docente. Educação – Revista do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria, 38(2), 507-522. doi: 10.5902/198464448998

Jennings, P. A., & Greenberg, M. T. (2009).The prosocial classroom: Teacher social and emotional competence in relation to student and classroom outcomes. Review of Educational Research, 79(1), 491-525.

Leite, M. P., & Souza, A. N. (2007). Condições do trabalho e suas repercussões na saúde dos professores da educação básica no Brasil - Estado da Arte. São Paulo, SP: Fundacento/Unicamp.

León, G. L. (2011). Los profesionales de secundaria, como factores de riesgo en el síndrome de Burnout. Revista Electrónica Educare, 15(1), 177-191.

Levy, G. C. T., Nunes Sobrinho, F. P., & Souza, C. A. A. (2009). Síndrome de Burnout em professores da rede pública. Production Journal, 19(3), 458-465. doi: 10.1590/S0103-65132009000300004

Lopes, M. C. R. (2006). “Universidade produtiva” e trabalho docente flexibilizado. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 6(1), 35-48.

Ludermir, A. B., & Melo Filho, D. A. (2002). Condições de vida e estrutura ocupacional associadas a transtornos mentais comuns. Revista de Saúde Pública, 36(2), 213-221. doi: 10.1590/S0034-89102002000200014

Maslach, C., Schaufeli, W. B., & Leiter, M. P. (2001). Job burnout. Annual Review Psychology, 52, 397-422. doi: 10.1146/annurev.psych.52.1.397

Matos, M. G. (2004). Psicologia da Saúde, saúde pública e saúde internacional. Análise psicológica, 3(22), 449-462.

Mazzola, J. J., Schonfeld, I. S., & Spector, P. E. (2011). What qualitative research has taught us about occupational stress. Stress and Health, 27(2), 93-110. doi: 10.1002/smi.1386

Moher, D., Liberati, A., Tetzlaff, J., Altman, D. G., & PRISMA Group (2009). Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses: The PRISMA Statement. Annals of Internal Medicine, 151(4), 264-269. doi: 10.1371/journal.pmed1000097

Neves, M. Y. R., & Silva, E. S. (2006). A dor e a delícia de ser (estar) professora: trabalho docente e saúde mental. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 6(1), 63-75.

Oliveira, D. A. (1997). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. Petrópolis, RJ: Vozes.

Oliveira, D. A., Gonçalves, G. B. B., Melo, S. D. G., Fardin, V., & Mill, D. (2002). Transformações na organização do processo de trabalho docente e suas consequências para os professores. Trabalho & Educação, 11, 51-65.

Oliveira, D. A., Vieira, L. F., & Augusto, M. H. (2014). Políticas de responsabilização e gestão escolar na educação básica brasileira. Linhas críticas, 20(43), 529-548.

Pereira, É. F., Teixeira, C. S., Andrade, R. D., Bleyer, F. T. D. S., & Lopes, A. D. S. (2014). Associação entre o perfil de ambiente e condições de trabalho com a percepção de saúde e qualidade de vida em professores de educação básica. Cadernos de Saúde Coletiva, 22(2), 113-119. doi: 10.1590/1414- 462X201400020002

Pocinho, M., & Capelo, M. R. (2009). Vulnerabilidade ao estresse, estratégias de coping e autoeficácia em professores portugueses. Revista Educação e Pesquisa, 35(2), 351-367. doi: 10.1590/S1517-97022009000200009

Reis, E. J. F. B., Araújo, T. M., Carvalho, F. M., Barbalho, L., & Silva, M. O. (2006). Docência e exaustão emocional. Educação e Sociedade, 27(94), 229- 253. doi: 10.1590/S0101-73302006000100011

Santos, A. A. D., & Nascimento Sobrinho, C. L. (2011). Revisão sistemática da prevalência da Síndrome de Burnout em professores do ensino fundamental e médio. Revista Baiana de Saúde Pública, 35(2), 299-319.

Santos, E. G., & Siqueira, M. M. (2010). Prevalência dos transtornos mentais na população adulta brasileira: uma revisão sistemática de 1997 a 2009. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 59(3), 238-246. doi: 10.1590/S0047- 20852010000300011

Santos, M. N., & Marques, A. C. (2013). Condições de saúde, estilo de vida e características de trabalho de professores de uma cidade do sul do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 18(3), 837-846. doi: 10.1590/S1413- 81232013000300029

Silva, E. P. (2015). Adoecimento e sofrimento de professores universitários: dimensões afetivas e ético-políticas. Psicologia: teoria e prática, 17(1), 61- 71. doi: 10.15348/1980-6906

Silveira, K. A., Enumo, S. R. F., & Batista, E. P. (2014). Indicadores de estresse e estratégias de enfrentamento em professores de ensino multisseriado. Psicologia Escolar e Educacional, 18(3), 457-465. doi: 10.1590/2175- 3539/2014/0183767

Souza, J. C., & Costa, D. S. D. (2011). Qualidade de vida de uma amostra de profissionais de educação física. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 1(60), 23-27. doi: 10.1590/S0047-20852011000100005

Tabeleão, V. P., Tomasi, E., & Neves, S. F. (2011). Qualidade de vida e esgotamento profissional entre docentes da rede pública de Ensino Médio e Fundamental no sul do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 27(12), 2401- 2408. doi: 10.1590/S0102-311X2011001200011

Turato, E. R. (2005). Métodos quantitativos e qualitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Revista de Saúde Pública, 39(3), 507-514. doi: 10.1590/S0034-89102005000300025

Published

2016-10-31

How to Cite

Diehl, L., & Marin, A. H. (2016). Mental disorders in brazilian teachers: systematic review of literature. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 7(2), 64–85. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2016v7n2p64

Issue

Section

Original Articles