Escala de forças de caráter: relações com instrumentos de avaliação de afetos e interesses profissionais

Bárbara de Paula Alves; Rodolfo Augusto Matteo Ambiel

doi:10.5433/2236-6407.2018v9n2p04

Autores

Bárbara de Paula Alves Universidade São Francisco https://orcid.org/0000-0003-4098-9485
Rodolfo Augusto Matteo Ambiel Universidade São Francisco https://orcid.org/0000-0002-3921-8547

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2018v9n2p04

Palavras-chave:

psicologia positiva, afetos positivos e negativos, orientação profissional, universitários, características positivas

Resumo

Esta pesquisa objetivou relacionar os construtos Forças de Caráter, Afetos e Interesses Profissionais em universitários, utilizando os instrumentos: Escala de Forças de Caráter (EFC), Escala de Afetos Zanon (EAZ), Escala de Aconselhamento Profissional (EAP) e um Questionário Sociodemográfico. Participaram do estudo 350 universitários de diferentes cursos com idades entre 17 a 53 anos (M= 22,57; DP= 5,96). As forças se correlacionaram positivamente com os afetos positivos e com as dimensões dos interesses, sendo que Ciências Agrárias foi a dimensão com as correlações mais altas. Participantes com idades acima de 19 anos apresentam mais Amor ao Aprendizado, Perseverança e Interesses por Atividades Burocráticas. Conclui-se que forças e afetos positivos podem ser relacionados e utilizados de maneira a auxiliar o desenvolvimento das características positivas dos indivíduos e que a relação das forças com as dimensões pode caracterizar possíveis personalidades que demonstram interesse por determinada área.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bárbara de Paula Alves, Universidade São Francisco

Mestre em Psicologia com ênfase em Avaliação Psicológica pela Universidade São Francisco.

Rodolfo Augusto Matteo Ambiel, Universidade São Francisco

Doutor em Psicologia pela Universidade São Francisco. Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco

Referências

Armstrong, P. I., Su, R., & Rounds, J. (2011). Vocational interests: The road less traveled. In T. Chamorro-Premuzic, S. von Strumm, & A. Furnham (Eds.) The Wiley Blackwell Handbook of Individual Differences, 23(1), 618-641.

Barros, M. V. C., Noronha, A. P. P., & Ambiel, R. A. M. (2015). Afetos, interesses profissionais e personalidade em estudantes do ensino médio. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 16(2), 161-171.

Cohen, J. (1988). Statistical power analysis for the behavioral sciences. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum.
Diener, E. (2000). Subjective Well-Being: The science of happiness and a proposal for a national index. American Psychologist, 55(1), 34-43. doi:10.1037/0003-066X.55.1.34

Hutz, C. S. (2014). Avaliação em Psicologia Positiva. Porto Alegre, RS: Artmed.

Lent, R., Brown, S.D., & Hackett, G. (1994). Toward a unifying social cognitive theory of career and academic interest, choice and performance. Journal of Vocational Behavior, 45, 79-122.
Littman-Ovadia, H., Potok, Y., & Ruch, W. (2013). The Relationship between vocational personalities and character strengths in adults. Scientific Research, 4(12), 985-993.

Noronha, A. P. P., & Ambiel, R. A. M. (2006). Orientação profissional e vocacional: Análise da produção científica. Psico-USF, 11(1), 75-84.

Noronha, A. P. P. & Mansão, C. S. M. (2012). Interesses profissionais e afetos positivos e negativos: Estudo exploratório com estudantes de ensino médio. Psico-USF, 17(2), 323-331. doi:10.1590/S1413-82712012000200016

Noronha, A. P. P., Dallazzana-Zanon, L. L., & Zanon, C. (2015). Internal structure of the Characters Strengths Scale in Brazil. Psico-USF, 20(2), 229-235. doi:10.1590/1413-82712015200204

Noronha, A. P. P., Ottati, F., Mansão, C., & Cezar, E. (2011). Aplicação da escala de aconselhamento profissional em estudantes universitários. ACTA Colombiana de Psicología, 14(1), 155-164.

Noronha, A. P. P., Sisto, F. F., & Santos, A. A. A. (2007). Escala de Aconselhamento Profissional – EAP: Manual de aplicação. São Paulo, SP: Vetor Editora Psico-Pedagógica Ltda.

Nunes, C. H. S., Hutz, C. S., & Giacomoni, C. H. (2009). Associação entre o bem-estar subjetivo e personalidade no modelo dos cinco grandes fatores. Avaliação Psicológica, 8(1), 99-108.

Park, N., & Peterson, C. (2006). Moral competence and character strengths among adolescents: The development and validation of the Values in Action Inventory of Strengths for Youth. Journal of Adolescence, 29, 891-909.

Park, N., Peterson, C., & Seligman, M. E. P. (2004). Strengths of character and well-being. Journal of Social & Clinical Psychology, 23(5), 603-619. doi:10.1521/jscp.23.5.603.50748

Peterson, C. & Seligman, M. (2004). Character strengths and virtues: A handbook and classification. New York: Oxford University Press/Washington, DC: American Psychological Association.

Proyer, R.T., Sidler, N., Weber, M., & Ruch, W. (2012). A multi-method approach to studying the relationship between character strengths and vocational interests in adolescents. International Journal for Educational and Vocational Guidance, 12(2), 141–157. doi:10.1007/s10775-012-9223-x

Rounds, J. B. (1995). Vocational interests: Evaluation of structural hyphoteses. In D. Lubinski & R. V. Dawis (Eds.), Assessing individual differences in human behavior: New concepts, methods, and findings (pp. 177-232). Palo Alto, CA: Consulting Psychologists Press.

Rounds, J. B., & Su R. (2014). The Nature and Power of Interests. Association for Psychological Science, 23(2), 98-103.

Sartori, F. A., Noronha, A. P. P., & Nunes, M. F. O. (2009). Comparações entre EAP e SDS: Interesses profissionais em alunos do ensino médio. Boletim de Psicologia, 59(1), 17-29.

Savickas, M. L. (1999). The Psychology of Interests. In M. L. Savickas & A. R. Spokane (Eds.), Vocational interests: Meanings, measurement and counseling use (pp.19-56). Palo Alto, CA: Davies-Black.

Seligman, M. E. P. (2004). Felicidade autêntica: Usando a nova psicologia positiva para a realização permanente. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva.

Snyder, C. R. & Lopez, S. J. (2009). Psicologia Positiva. Porto Alegre, RS: Artmed.

Watson, D., Clark, L. A., & Tellegen, A. (1988). Development and validation of brief measures of positive and negative affect: The PANAS scales. Journal of Personality and Social Psychology, 54(6), 1063-1070.

Weber, M., Ruch, W., Littman-Ovadia, H., Lavy, S., & Gai, O. (2013). Relationships among higher-order strengths factors, subjective well-being, and general self-efficacy: The case of Israeli adolescents. Personality and Individual Differences, 55(3), 322-327. doi: 10.1016/j.paid.2013.03.006

Wright, T. A., & Lauer, T. L. (2013). What is character and why it really does matter. Organizational Dynamics, 42, 25-34.

Zanon, C., Bastianello, M. R., Pacico, J. C., & Hutz, C. S. (2013). Desenvolvimento e validação de uma escala de afetos positivos e negativos. Psico-USF, 18(2), 193-202.