Deslocamento ao trabalho e meios de transporte

uma análise dos grupos populacionais do Distrito Federal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2317-627X.2024.v12.n1.48469

Palabras clave:

Comutação, Deslocamento ao trabalho, Dados amostrais complexos, Modelo logístico, Distrito Federal

Resumen

O objetivo deste estudo é analisar os grupos populacionais que realizam deslocamentos ao trabalho nas 33 Regiões Administrativas (RAs) do Distrito Federal, destacando os meios de transporte utilizados. Os dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios de 2021 foram empregados para mapear os locais com maior envio e recebimento de trabalhadores e identificar os principais fluxos entre as RAs. Além disso, foram utilizados modelos logísticos para estimar a propensão de uso dos diferentes modais de transporte de acordo com as características populacionais, calculando razões de chances para melhor compreender as características das pessoas que realizam deslocamentos para o trabalho. Os resultados revelaram que mais de 1,2 milhões de pessoas ocupadas se deslocaram em 2021, sendo a maioria para outras RAs. O Plano Piloto foi o principal destino, com cerca de 514 mil deslocamentos, representando 41,6% dos trabalhadores. Taguatinga também se destacou, com aproximadamente 143 mil deslocamentos. Houve diferenças significativas entre origem e destino dos deslocamentos, com o Plano Piloto recebendo mais pessoas do que enviando. Essa RA atrai trabalhadores com maior renda, nível educacional elevado e menor proporção de negros. A análise também mostrou que diferentes meios de transporte estão associados a diferentes perfis socioeconômicos.

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Biografía del autor/a

Caio César Soares Gonçalves, Fundação João Pinheiro

Doutorado pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Fundação João Pinheiro.

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Publicado

2024-02-27

Cómo citar

Gonçalves, C. C. S. (2024). Deslocamento ao trabalho e meios de transporte: uma análise dos grupos populacionais do Distrito Federal. Economia & Região, 12(1), 92–116. https://doi.org/10.5433/2317-627X.2024.v12.n1.48469

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