Domingos Vandelli e o déficit no real erário português no final dos setecentos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2317-627X.2015v3n2p73

Palabras clave:

História Econômica, História da Ciência luso-brasileira, Domingos Vandelli, Final do século XVIII

Resumen

Este trabalho tem por objetivo discutir as difíceis condições econômicas e as recomendações de política econômica sugerida por Domingos Vandelli para equacionar e promover o equilíbrio fiscal de Portugal no final dos setecentos. Iniciando com uma prévia proposta de Vandelli sobre institucionalização do conhecimento na Sciencia das Finanças para posteriormente expor as dificuldades na manutenção do Reino em momentos não justificáveis como ordenados onerosos e mesmo gastos militares, investimentos em manufatura, artes e ciência sem que houvesse naquele momento uma real economia de guerra. Como resultado, não se concretizou a ideia de uma Sociedade Econômica portuguesa uma vez que fora transmutado em uma Academia de Ciências. No que diz respeito ao déficit no Real Erário, verificou-se aumento dos gastos do Estado português concomitantemente com a queda na arrecadação do além-mar, e por fim, o oportunismo por trás das dificuldades financeiras da metrópole levava Vandelli a fazer duras críticas aos gestores financeiros e usurários que tiravam proveito de uma situação emblemática e sugerir políticas econômicas para equilibrar as finanças públicas.

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Biografía del autor/a

Ricardo Dalla Costa, Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP

Doutorando em História da Ciência pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PEPGHC/PUC-SP). Professor do colegiado de economia da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).

Citas

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VANDELLI, D. Aritmética Política, Economia e Finanças: 1770-1804. Lisboa: Banco de Portugal, 1994. (Colecção de Obras Clássicas do Pensamento Económico Português, v. 8).

Publicado

2016-03-26

Cómo citar

Costa, R. D. (2016). Domingos Vandelli e o déficit no real erário português no final dos setecentos. Economia & Região, 3(2), 73–87. https://doi.org/10.5433/2317-627X.2015v3n2p73

Número

Sección

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