Favelas, praias e um sertão ao fundo
o Rio de Janeiro de Leon Hirszman entre o CPC e o Cinema Novo (1962-64)
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-9126.2023v17n33p37Palavras-chave:
Leon Hirszman , Cinema Novo, Rio de Janeiro, Favelas, SertãoResumo
O artigo aborda as imagens do Rio de Janeiro, em contraste com as do sertão nos filmes Pedreira de São Diogo (1962) e Maioria absoluta (1964), ambos dirigidos por Leon Hirszman, com destaque para a problemática das migrações nordestinas, a existência e representatividade das favelas e das praias. Por meio da análise fílmica, são decodificadas e debatidas as ideias defendidas por esse cineasta, um dos participantes da criação do cinema moderno no Brasil, vinculado ao Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC da UNE) e ao Cinema Novo. Busca-se identificar os elementos marcantes das narrativas (enquadramento, movimento de câmera, iluminação, montagem, trilha sonora e atuações), bem como o modo como o Rio de Janeiro e seus moradores são representados, incluindo uma demarcação étnico-racial de atores e figurantes.
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