A representação do Brasil no jogo Max Payne 3: um cenário de complexidade e interatividade com desigualdades, corrupção e violência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-9126.2022v16n29p230

Palavras-chave:

Comunicação, Mídias Lúdicas, Jogos digitais, Max Payne.

Resumo

O artigo dialoga acerca da representação do Brasil em Max Payne 3, um jogo digital estadunidense que envolve temas como violência, corrupção, desigualdade social e crime organizado. Para tanto, analisa trechos do jogo que remetem a notícias recentes sobre os temas abordados, a fim de apresentar que, apesar de lançado em 2012, o jogo permanece atual. Como discussão teórica, faz-se uso dos Estudos Culturais, assim como a Complexidade de Edgar Morin, para compreender Max Payne 3 como uma mídia lúdica de resistência cultural. Para a compreensão do jogo como sistema que possibilita diferentes formas de interatividade, especialmente cultural, utiliza-se teorias do jogo a partir de Salen e Zimmerman. Assim, este artigo reflete sobre os jogos digitais, com ênfase em narrativa, como também produtos midiáticos que oferecem, potencialmente, conteúdos para reflexões acerca do mundo histórico.

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Biografia do Autor

Thífani Postali, Universidade de Sorocaba - UNISO

Doutora em Multimeios pela Unicamp, Campinas-SP. Professora nos cursos de jogos digitais e comunicação da Uniso.

Tadeu Rodrigues Iuama, Universidade de Sorocaba - UNISO

Doutor em Comunicação pela Unip. Professor de cursos de graduação na Belas Artes.

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Publicado

2022-07-15

Como Citar

Postali, T., & Rodrigues Iuama, T. (2022). A representação do Brasil no jogo Max Payne 3: um cenário de complexidade e interatividade com desigualdades, corrupção e violência. Domínios Da Imagem, 15(29), 230–248. https://doi.org/10.5433/2237-9126.2022v16n29p230

Edição

Seção

Artigos do dossiê