Corações na curva do rio a imagem do inimigo no western
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-9126.2010v4n7p97Palabras clave:
Cinema de faroeste, Etnocentrismo, Índios americanosResumen
O presente artigo discute a representação do índio americano no western. Esse gênero surge ainda nos primeiros anos do século XX, e suas produções costumam ser ambientadas no período de destruição das culturas nativas dos Estados Unidos (1860-1890). Diversos filmes de faroeste apresentam uma visão de mundo fundamentada no etnocentrismo e no discurso conservador da ideologia dominante. O índio surge enquanto um obstáculo à conquista de território, representante selvagem e incivilizado de uma minoria incômoda para a expressão desenvolvimentista de uma nação em progresso. Nesse sentido, serão analisados alguns dos trabalhos mais representativos de quatro cineastas americanos: Ford, Sturge, Eastwood e Peckinpah. Pretende-se inferir se tais obras contribuíram com o fortalecimento daquele que se tornou um estereótipo central no mito americano, dos índios cruéis e impiedosos.
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