Hollywoodian cinema in brazilian schools: reasons for (not) using
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2025.v22.52117Keywords:
Hollywood Cinema, Capitalism, Industry, Culture, EducationAbstract
Aiming to analyze the socioeconomic, political and cultural circumstances in which Hollywood cinema is inserted, this paper presents suggestions for the moderate use of this cinematographic genre in Brazilian school classrooms. Based on studies in economics and sociology, we point out the more or less self-interested way in which Hollywood cinema seduces viewers, both to achieve financial profit and to disseminate ideas that corroborate the (un)criticality and overestimation of elitist cultures. Therefore, within the Brazilian school, Hollywood cinema tends to appear, on the one hand, as a possibility of envisioning and criticizing an artistic context predominantly marked by capitalism and, on the other, as a powerful and risky tool, whose careless use can lead to blind alienation from market ideals, reinforce socioeconomic privileges, increase prejudices (racial, social, cultural, etc.), make economically less favored societies invisible and demean cultures that do not have a robust financial apparatus for their artistic productions.
Downloads
References
ADORNO, Theodor W. Indústria cultural. Tradução de Vinicius Marques Pastorelli. São Paulo: Editora Unesp, 2020.
ALMEIDA, Rogério de. Cinema e educação: fundamentos e perspectivas. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 33, e153836, 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-4698153836
ALMEIDA, Rogério de. Possibilidades formativas do cinema. Revista Rebeca, São Paulo, v. 6, jul./dez. 2014a.
ALVES, Maria Tereza Gonzaga; SOARES, José Francisco. Contexto escolar e indicadores educacionais: condições desiguais para a efetivação de uma política de avaliação educacional. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 39, n. 1, p. 177-194, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/PkVXrTbnCJDktQxLZNK7dDj. Acesso em: 11 mar. 2025. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022013000100012
AMORIM, Ricardo. Cenas do trabalho na tela. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 58, n. 4, p. 45-47, dez. 2006. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252006000400023&lng=en&nrm=iso, acesso: 2 nov. 2022.
ARROYO, Miguel Gonzalez. Uma celebração da colheita. In: TEIXEIRA, Inês Assunção de Castro; LOPES, José Miguel. A escola vai ao cinema. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. p. 117-126.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 2012.
BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. Tradução de Maria Alice Nogueira e Afrânio Catani. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2018.
CAYSES, Julia Buenaventura Valencia de. Isto não é uma obra: arte e ditadura. Estudos Avançados, São Paulo, v. 28, n. 80, p. 115-128, abr. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142014000100011&lng=en&nrm=iso, acesso em: 21 nov. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142014000100011 DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142014000100011
CECHINEL, André. Semiformação Literária: a instrumentalização da literatura na nova BNCC. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 44, n. 4, 2019, pp. 1-13. DOI: https://doi.org/10.1590/2175-623686216. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edreal/a/jbxZ5fBBCsXLpYKKdKkZLbM/#. Acesso em: 6 nov. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/2175-623686216
CHANG, Ha-Joon. Chutando a escada: a estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. Tradução de Luiz Antônio Oliveira de Araújo. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
DELLA TORRE, Bruna. Abaixo da Superfície: Adorno e o cinema reconsiderado. Novos Estudos, São Paulo, v. 38, n. 2, p. 477-493, ago. 2019. DOI: https://doi.org/10.25091/s01013300201900020011. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010133002019000200477&lng=en&nrm=is, acesso: 31 mar. 2020. DOI: https://doi.org/10.25091/S01013300201900020011
DUARTE, Rosália. Cinema & educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
EAGLETON, Terry. Teoria da Literatura: uma introdução. Tradução de Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
FONSECA, Liziane Nolasco; ARRIADA, Eduardo. História da arte no período da ditadura militar no brasil (1964-1985). Revista Seminário de História da Arte, Pelotas, v. 01, n. 08, 2019. DOI: https://doi.org/10.15210/sha.v1i8.17907 DOI: https://doi.org/10.24978/mod.v3i1.4112
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2020.
HETKOWSKI, Tânia Maria; NASCIMENTO, Antônio Dias do (org.). Educação e contemporaneidade: pesquisas científicas e tecnológicas. Salvador: EDUFBA, 2009. DOI: https://doi.org/10.7476/9788523208721
HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor. A indústria cultural: o iluminismo como mistificação de massas. Pp. 169 a 214. In: LIMA, Luiz Costa. Teoria da cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p. 7-74.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2002.
MONTERASTELLI, Alessandra. Por que brasileiros não veem mais filmes nacionais, para além de 'Ainda Estou Aqui'. Folha de São Paulo, São Paulo, 13 dez. 2024. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2024/12/por-que-brasileiros-nao-veem-mais-filmes-nacionais-para-alem-de-ainda-estou-aqui.shtml. Acesso em: 15 dez. 2024.
PINTO, Carlos Eduardo. Governo Lacerda versus Cinema Novo: a grande cidade como arena de debates simbólicos. Estudos Históricos (Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, v. 26, n. 51, pág. 154-172, junho de 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21862013000100009&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 23 nov. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-21862013000100009
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. Tradução de Mônica Costa Netto. São Paulo: EXO Experimental / Editora 34, 2009b.
RANCIÈRE, Jacques. O inconsciente estético. Tradução de Mônica Costa Netto. São Paulo: Editora 34, 2009a.
SILVA JUNIOR, Humberto Alves. Indústria Cultural e Ideologia. Caderno CRH, Salvador, v. 32, n. 87, p. 505-516, set. 2019. DOI: https://doi.org/10.9771/ccrh.v32i87.32099. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010349792019000300505&lng=en&nrm=is, acesso: 31 mar. 2020. DOI: https://doi.org/10.9771/ccrh.v32i87.32099
SOUZA, Jessé. A guerra contra o Brasil: como os EUA se uniram a uma organização criminosa para destruir o sonho brasileiro. Rio de Janeiro: Primeira Pessoa, 2020.
SOUZA, Jessé. Brasil dos humilhados: uma denúncia da ideologia elitista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2022.
SOUZA, Jessé. Como o racismo criou o Brasil. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2021.
SOUZA, Jessé. O pobre de direita: a vingança dos bastardos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2024.
TEIXEIRA, Inês Assunção de Castro; LOPES, José Miguel (org.). A escola vai ao cinema. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
VEIGA-NETO, Alfredo. Usando Gattaca: ordens e lugares. In: TEIXEIRA, Inês Assunção de Castro; LOPES, José Miguel (org.). A escola vai ao cinema. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. p. 67-82.
ZANINI, Edson. Apontamentos sobre a linguagem cinematográfica. 2005. 120 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP. Disponível em: http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/252353. Acesso em: 6 nov. 2022.
ZUIN, Antônio Álvaro Soares. Sobre a atualidade do conceito de Indústria Cultural. Cadernos CEDES, Campinas, SP, v. 21, n. 54, p. 9-18, 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-32622001000200002m. Epub 09Ago2001. ISSN 1678-7110. https://doi.org/10.1590/S0101-32622001000200002. Acesso em: 5 nov. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-32622001000200002
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Antonio Ismael Lopes de Sousa, Ana Cristina Teixeira de Brito Carvalho, Lilian Castelo Branco de Lima

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Discursos fotográficos adota a licença CC-BY-NC, esta licença permite copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato, remixar, transformar e desenvolver o material, desde que não seja para fins comerciais. E deve-se atribuir o devido crédito ao criador.

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.













