As vilas de índios dos sertões do norte e do estado do Maranhão: desenho, território e reforma urbana no século XVIII

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2018v11n21p193

Palavras-chave:

Iluminismo, Índios, Urbanismo, Urbanização, Vilas

Resumo

Em decorrência da política de Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal, um novo paradigma urbano apareceu nos sertões do Norte por meio da criação de vilas de índios voltadas à civilização dos nativos segundo os modelos do Iluminismo europeu. Logo, o objetivo deste ensaio é refletir sobre o efeito que as vilas de índios trouxeram à urbanização das zonas interiorizadas das capitanias do Norte, assim como interpretar o desenho urbano à luz das cartas régias (e outros documentos oficiais) de fundação de vilas e dos encontros culturais realizados entre indígena e europeu. Pretende-se, ainda, demonstrar que a forma urbis adquirida por esses núcleos urbanos apresentou vestígios tanto da normativa estética do século das Luzes como da cultura nativa resignificada pelo adventício.

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Biografia do Autor

Esdras Araujo Arraes, Universidade de São Paulo

Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Doutorando em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo. Pós-doutorando em Filosofia na Universidade de São Paulo.

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Publicado

24-07-2018

Como Citar

ARRAES, Esdras Araujo. As vilas de índios dos sertões do norte e do estado do Maranhão: desenho, território e reforma urbana no século XVIII. Antíteses, [S. l.], v. 11, n. 21, p. 193–216, 2018. DOI: 10.5433/1984-3356.2018v11n21p193. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/32323. Acesso em: 21 nov. 2024.