Revisitando o “paganismo” da Inglaterra Anglo-Saxônica:
(re)considerações a partir da análise da evidência histórica
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2023v16n32p247-280Palavras-chave:
Inglaterra, paganismo, Franks Casket, Sociedade, ReligiãoResumo
Desde os tempos de Émile Durkheim que o problema de analisar formas de manifestações religiosas dentro de culturas específicas tem sido o foco de pesquisadores no campo da História e Antropologia. Antes de Durkheim, nomes como Max Weber, Herbert Spencer, J. G. Frazer e Bronislaw Malinowski já haviam abordado a questão, tentando separar o universo do sagrado e do profano. Este artigo irá abordar, dentro do viés historiográfico, o contexto cultural e religioso da Inglaterra na Alta Idade Média e como o uso da ideia tradicional de “paganismo” é inadequada na atualidade, o que leva a necessidade de um conhecimento mais profundo das fontes e do período da história inglesa. Com o objetivo de compreender o que chamamos de “o universo espiritual da Inglaterra Anglo-Saxônica”. Para tanto, teremos como ponto principal de análise do artigo o artefato conhecido como a Franks Casket e de que forma ele nos auxilia a compreender o universo da cultura e das mentalidades do período.
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