O movimento hippie nasceu em Moscou: imaginário anticomunista, contracultura e repressão no Brasil dos anos 1970
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2016v9n18p437Palavras-chave:
Contracultura, Anticomunismo, Repressão, Ditadura militar, JuventudeResumo
Durante a ditadura militar, uma das correntes político-culturais que contestaram o regime e os valores dominantes da sociedade brasileira foi a chamada contracultura. No imaginário anticomunista, era vista como uma artimanha criada pelo comunismo soviético, cuja finalidade seria corromper a juventude, destruir valores e instituições basilares da sociedade ocidental. Nesse sentido, alguns setores responsáveis pela repressão imbuíram-se do combate a certas práticas da contracultura. Este trabalho analisa a relação entre a repressão a práticas contraculturais e o imaginário anticomunista.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
ARAUJO, Maria Paula Nascimento. A utopia fragmentada: as novas esquerdas no Brasil e no mundo na década de 1970. Rio de Janeiro: FGV, 2000.
ARAUJO, Maria Paula Nascimento. Disputas em torno de 1968 e suas representações. In: FICO, Carlos; ARAUJO, Maria Paula Nascimento. (Org.). 1968: 40 anos depois. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. p. 17-27.
AUTORIDADE diz que droga é arma comunista. O Pasquim, Rio de Janeiro, n. 58, 30 jul. a 05 ago. 1970. p. 22.
BACZKO, Bronislaw. Imaginação Social. In: Enciclopédia Einaudi. [Porto]: Casa da Moeda/Imprensa Nacional, 1985. v. 1, p. 296-332.
BALANÇO completo do Festival de Inverno. Estado de Minas, Belo Horizonte, 27 jul.1975.
BIVAR, Antonio. Longe daqui aqui mesmo. 2. ed. Porto Alegre: L&PM, 2006.
BORLOZ, Alexis Acauan. Malucos: a contracultura e o comportamento desviante – Porto Alegre 1969/72. 1986. 187 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1986.
BRASIL. Comissão Nacional da Verdade. Relatório, volume 1. Brasília: CNV, 2014. Disponível em: http://www.documentosrevelados.com.br/wp-content/uploads/2015/02/volume_1_digital.pdf. Acesso em: 10 out. 2015.
BRAUNSTEIN, Peter; DOYLE, Michael William. Historicizing the American counterculture of the 1960s and ‘70s. In: BRAUNSTEIN, Peter; DOYLE, Michael William (Ed.). Imagine Nation: The American counterculture of the 1960s and ’70s. New York: Routledge, 2002. p. 5-14.
BRIGADA do Vício acaba com Festival das Bolinhas em Ouro Preto. Diário de Minas, Belo Horizonte, 21 jul. 1970.
CARVALHO, Ferdinando de. Os Sete Matizes do Vermelho. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1977.
CARVALHO, Ferdinando de. Os Sete Matizes do Rosa. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1978.
COELHO, Frederico. Eu, brasileiro, confesso minha culpa e meu pecado: cultura marginal no Brasil dos anos 60 e 70. 2002. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.
DIZEI-ME, espelho meu, há alguém mais Bellot do que eu? O Pasquim, Rio de Janeiro, n. 84, 11 a 17 fev. 1971. p. 14-15.
O DOPS está ganhando a guerra contra a maconha. Estado de Minas, Belo Horizonte, 29 jul. 1970.
DUNN, Christopher. Desbunde and its discontents: counterculture and authoritarian modernization in Brazil, 1968-1974. The Americas, Washington, v. 70, n. 3, p. 429-458, 2014.
EM SETEMBRO deste mesmo ano, a Brigada do Vício prendeu os integrantes da equipe do musical Hair quando desembarcavam em Belo Horizonte, onde apresentariam o espetáculo. Sucesso a meia luz. Veja, São Paulo, n. 157, p.26, 8 set. 1971.
FERREIRA, Pedro Luciano Evangelista. A justiça terapêutica e o conteúdo ideológico da criminalização do uso de drogas no Brasil. Revista da Faculdade de Direito UFPR, Curitiba, v. 43, n. 0, p. 1-21, 2005.
FLÉCHET, Anais. Por uma história transnacional dos festivais de música popular: música, contracultura e transferências culturais nas décadas de 1960 e 1970. Patrimônio e Memória, Assis, v. 7, n. 1, p. 257-271. 2011.
O “HIPPICIDA”. Veja, São Paulo, n.146, p. 26, 23 jun. 1971.
HIPPIES sem paz. Veja, São Paulo, n.78, p. 70, 4 mar. 1970a.
HIPPIES são presos e expulsos. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 29 set. 1970b. p. 16.
KAMINSKI, Leon Frederico. Por entre a neblina: os Festivais de Inverno de Ouro Preto (1967-1979) e a experiência histórica dos anos setenta. 2012. 256 f. Dissertação (Mestrado em História) Instituto de Ciências Humanas e Sociais. – Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2012.
LE BRETON, David. A sociologia do corpo. Petrópolis: Vozes, 2007.
LÍDERES do Living Theatre já estão na Penitenciária. O Globo, Rio de Janeiro, 7 jul. 1971.
LONGHI, Carla Reis. Cultura e costumes: um campo em disputa. Antíteses, Londrina, v. 8, n. 15, p. 197-218, 2015.
MACIEL, Luiz Carlos. As quatro estações. Rio de Janeiro: Record, 2001.
MALINA Judith. Diário de Judith Malina: o Living Theatre em Minas Gerais. Belo Horizonte: Secretaria do Estado de Cultura de Minas Gerais, 2008.
MARCUSE, Herbert. Ideologia da Sociedade Indústrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
MARCUSE, Herbert. Contra-revolução e revolta. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Em guarda contra o perigo vermelho: o anticomunismo no Brasil (1917-1964). São Paulo: Perspectiva, 2002.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. O ofício das sombras. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, ano 42, n. 1, p. 52-67, 2006.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Modernizando a repressão: a Usaid e a polícia brasileira. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 30, n. 59, p. 237-266, 2010.
MUITOS presos no Festival de Inverno em Ouro Preto. Folha da Tarde, São Paulo, 21 jul. 1970.
NAPOLITANO, Marcos. Coração civil: arte, resistência e lutas culturais durante o regime militar brasileiro (1964-1980). 2011. 374 f. Tese (Livre-Docência em História) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
NOVOS Baianos são presos em Salvador como hippies e tem suas cabeleiras raspadas. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 12 nov. 1970. p.14.
OLIVEIRA, Plínio de. O “plateau de fromages”. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 ago. 1969a. p. 4.
OLIVEIRA, Plínio de. TFP: tradição. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 mar. 1969b. p.4.
OLIVEIRA, Plínio de. Progresso sem tradição: fator da guerra revolucionária. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 abr. 1969c. p. 4.
OLIVEIRA, Plínio de. Aturdimento, passo para a derrota. Folha de São Paulo, São Paulo, 23 maio 1971. p. 68.
OLIVEIRA, Plínio de. Revolução comunista invisível. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 jan. 1972a. p. 54.
OLIVEIRA, Plínio de. Comunismo: a grande mudança de tática. Folha de S. Paulo, São Paulo, 23 jan. 1972b, p. 61.
O OUTRO lado do Festival de Inverno. O Jornal, Rio de Janeiro, 15 jul. 1973.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & História Cultural. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
PINHEIRO, Igor Fernandes. Não fale com as paredes: contracultura e psicodelia no Brasil. 2015. 238 f. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal Fluminense, Niterói. 2015.
POLÍCIA libera seis americanos presos junto com hippies. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 21 fev. 1970a. p. 16
POLÍCIA aperta cerco a hippies passando a usar helicópteros nas buscas. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 28 fev. 1970b. p.5.
RISÉRIO, Antonio. Duas ou três a coisas sobre a contracultura no Brasil. In: RISÉRIO, Antonio et al. Anos 70: trajetórias. São Paulo: Iluminuras/Itaú Cultural, 2005. p. 25-30.
RODEGHERO, Carla. Memórias e avaliações: norte-americanos, católicos e a recepção do anticomunismo brasileiro entre 1945 e 1964. 2002. 447 f. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002.
ROSZAK, Theodore. A Contracultura: reflexões sobre a sociedade tecnocrática e a oposição juvenil. Petrópolis: Vozes, 1972.
SILVA, Carla Luciana. Anticomunismo brasileiro: conceitos e historiografia. Tempos Históricos, Marechal Cândido Rondon, v. 2, n. 1, p. 195-228, mar. 2000.
SIRKIS, Alfredo. Os Carbonários. Rio de Janeiro: Record, 1998.
SOARES, Glaucio. Censura durante o regime autoritário. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 4, n. 10, 1989. Disponível em: www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_10/rbcs10_02.htm. Acesso em: 12 ago. 2010.
SOUZA, Sandra Regina Barbosa da Silva. Os sete matizes do rosa ou o mundo contaminado pela radiação comunista: homens vermelhos e inocentes úteis. 2009. 211 f. Tese (Doutorado em História Social) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.
SOUZA, Sandra Regina Barbosa da Silva. O anticomunismo do General Ferdinando de Carvalho no contexto da abertura política (1977-1978). Revista Binacional Brasil Argentina : Diálogo entre as Ciências, Vitória da Conquista, v. 3, n. 1, p. 161-183, 2014.
TORRES, Maurílio. Festival de Ouro Preto acaba hoje com jeito de fim de festa. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 31 jul. 1975. Caderno B. p.4.
TRÁFICO em família. Veja. São Paulo, n.91, 06 jun. 1970. p. 33.
TROYA, Ilion (Org.). Fragmentos da Vida do Living Theatre. Ouro Preto: Imprensa Universitária/Ufop, 1993.
TROYA, Ilion. Sobre o Living no Brasil. In MALINA Judith. Diário de Judith Malina: o Living Theatre em Minas Gerais. Belo Horizonte: Secretaria do Estado de Cultura de Minas Gerais, 2008. p. 233-263.
TYTELL, John. The Living Theatre: art, exile and outrage. Londres: Methuen Drama, 1997.
VARGAS, Índio. Guerra é guerra, dizia o torturador. Rio de Janeiro: Codecri, 1981.
VARGAS, Francisco; FREITAS, Robson de Moacir Delegado Bellot: Homem tem de ser durão. O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 10 fev. 1971. p. 30-34.
VELOSO, Caetano. Verdade Tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
VIEIRA, Beatriz de Moraes. A palavra perplexa: experiência histórica e poesia no Brasil nos anos 1970. 2007. 379 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007.
VIRASORO, Mónica. Contracultura. In: BIAGINI, Hugo; ROIG, Arturo Andrés (Org.). Diccionario del pensamiento alternativo. Buenos Aires: Biblos, 2008. p. 128-130.
WATTS, Allan et al. Drop out! In: COHN, Sérgio; PIMENTA, Heyk. Maio de 68. Rio de Janeiro: Beco da Azougue, 2008. p. 138-181.
WOLFE, Tom. O teste do ácido do refresco elétrico. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
ARAUJO, Maria Paula Nascimento. Disputas em torno de 1968 e suas representações. In: FICO, Carlos; ARAUJO, Maria Paula Nascimento. (Org.). 1968: 40 anos depois. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. p. 17-27.
AUTORIDADE diz que droga é arma comunista. O Pasquim, Rio de Janeiro, n. 58, 30 jul. a 05 ago. 1970. p. 22.
BACZKO, Bronislaw. Imaginação Social. In: Enciclopédia Einaudi. [Porto]: Casa da Moeda/Imprensa Nacional, 1985. v. 1, p. 296-332.
BALANÇO completo do Festival de Inverno. Estado de Minas, Belo Horizonte, 27 jul.1975.
BIVAR, Antonio. Longe daqui aqui mesmo. 2. ed. Porto Alegre: L&PM, 2006.
BORLOZ, Alexis Acauan. Malucos: a contracultura e o comportamento desviante – Porto Alegre 1969/72. 1986. 187 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1986.
BRASIL. Comissão Nacional da Verdade. Relatório, volume 1. Brasília: CNV, 2014. Disponível em: http://www.documentosrevelados.com.br/wp-content/uploads/2015/02/volume_1_digital.pdf. Acesso em: 10 out. 2015.
BRAUNSTEIN, Peter; DOYLE, Michael William. Historicizing the American counterculture of the 1960s and ‘70s. In: BRAUNSTEIN, Peter; DOYLE, Michael William (Ed.). Imagine Nation: The American counterculture of the 1960s and ’70s. New York: Routledge, 2002. p. 5-14.
BRIGADA do Vício acaba com Festival das Bolinhas em Ouro Preto. Diário de Minas, Belo Horizonte, 21 jul. 1970.
CARVALHO, Ferdinando de. Os Sete Matizes do Vermelho. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1977.
CARVALHO, Ferdinando de. Os Sete Matizes do Rosa. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1978.
COELHO, Frederico. Eu, brasileiro, confesso minha culpa e meu pecado: cultura marginal no Brasil dos anos 60 e 70. 2002. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.
DIZEI-ME, espelho meu, há alguém mais Bellot do que eu? O Pasquim, Rio de Janeiro, n. 84, 11 a 17 fev. 1971. p. 14-15.
O DOPS está ganhando a guerra contra a maconha. Estado de Minas, Belo Horizonte, 29 jul. 1970.
DUNN, Christopher. Desbunde and its discontents: counterculture and authoritarian modernization in Brazil, 1968-1974. The Americas, Washington, v. 70, n. 3, p. 429-458, 2014.
EM SETEMBRO deste mesmo ano, a Brigada do Vício prendeu os integrantes da equipe do musical Hair quando desembarcavam em Belo Horizonte, onde apresentariam o espetáculo. Sucesso a meia luz. Veja, São Paulo, n. 157, p.26, 8 set. 1971.
FERREIRA, Pedro Luciano Evangelista. A justiça terapêutica e o conteúdo ideológico da criminalização do uso de drogas no Brasil. Revista da Faculdade de Direito UFPR, Curitiba, v. 43, n. 0, p. 1-21, 2005.
FLÉCHET, Anais. Por uma história transnacional dos festivais de música popular: música, contracultura e transferências culturais nas décadas de 1960 e 1970. Patrimônio e Memória, Assis, v. 7, n. 1, p. 257-271. 2011.
O “HIPPICIDA”. Veja, São Paulo, n.146, p. 26, 23 jun. 1971.
HIPPIES sem paz. Veja, São Paulo, n.78, p. 70, 4 mar. 1970a.
HIPPIES são presos e expulsos. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 29 set. 1970b. p. 16.
KAMINSKI, Leon Frederico. Por entre a neblina: os Festivais de Inverno de Ouro Preto (1967-1979) e a experiência histórica dos anos setenta. 2012. 256 f. Dissertação (Mestrado em História) Instituto de Ciências Humanas e Sociais. – Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2012.
LE BRETON, David. A sociologia do corpo. Petrópolis: Vozes, 2007.
LÍDERES do Living Theatre já estão na Penitenciária. O Globo, Rio de Janeiro, 7 jul. 1971.
LONGHI, Carla Reis. Cultura e costumes: um campo em disputa. Antíteses, Londrina, v. 8, n. 15, p. 197-218, 2015.
MACIEL, Luiz Carlos. As quatro estações. Rio de Janeiro: Record, 2001.
MALINA Judith. Diário de Judith Malina: o Living Theatre em Minas Gerais. Belo Horizonte: Secretaria do Estado de Cultura de Minas Gerais, 2008.
MARCUSE, Herbert. Ideologia da Sociedade Indústrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
MARCUSE, Herbert. Contra-revolução e revolta. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Em guarda contra o perigo vermelho: o anticomunismo no Brasil (1917-1964). São Paulo: Perspectiva, 2002.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. O ofício das sombras. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, ano 42, n. 1, p. 52-67, 2006.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Modernizando a repressão: a Usaid e a polícia brasileira. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 30, n. 59, p. 237-266, 2010.
MUITOS presos no Festival de Inverno em Ouro Preto. Folha da Tarde, São Paulo, 21 jul. 1970.
NAPOLITANO, Marcos. Coração civil: arte, resistência e lutas culturais durante o regime militar brasileiro (1964-1980). 2011. 374 f. Tese (Livre-Docência em História) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
NOVOS Baianos são presos em Salvador como hippies e tem suas cabeleiras raspadas. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 12 nov. 1970. p.14.
OLIVEIRA, Plínio de. O “plateau de fromages”. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 ago. 1969a. p. 4.
OLIVEIRA, Plínio de. TFP: tradição. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 mar. 1969b. p.4.
OLIVEIRA, Plínio de. Progresso sem tradição: fator da guerra revolucionária. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 abr. 1969c. p. 4.
OLIVEIRA, Plínio de. Aturdimento, passo para a derrota. Folha de São Paulo, São Paulo, 23 maio 1971. p. 68.
OLIVEIRA, Plínio de. Revolução comunista invisível. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 jan. 1972a. p. 54.
OLIVEIRA, Plínio de. Comunismo: a grande mudança de tática. Folha de S. Paulo, São Paulo, 23 jan. 1972b, p. 61.
O OUTRO lado do Festival de Inverno. O Jornal, Rio de Janeiro, 15 jul. 1973.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & História Cultural. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
PINHEIRO, Igor Fernandes. Não fale com as paredes: contracultura e psicodelia no Brasil. 2015. 238 f. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal Fluminense, Niterói. 2015.
POLÍCIA libera seis americanos presos junto com hippies. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 21 fev. 1970a. p. 16
POLÍCIA aperta cerco a hippies passando a usar helicópteros nas buscas. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 28 fev. 1970b. p.5.
RISÉRIO, Antonio. Duas ou três a coisas sobre a contracultura no Brasil. In: RISÉRIO, Antonio et al. Anos 70: trajetórias. São Paulo: Iluminuras/Itaú Cultural, 2005. p. 25-30.
RODEGHERO, Carla. Memórias e avaliações: norte-americanos, católicos e a recepção do anticomunismo brasileiro entre 1945 e 1964. 2002. 447 f. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002.
ROSZAK, Theodore. A Contracultura: reflexões sobre a sociedade tecnocrática e a oposição juvenil. Petrópolis: Vozes, 1972.
SILVA, Carla Luciana. Anticomunismo brasileiro: conceitos e historiografia. Tempos Históricos, Marechal Cândido Rondon, v. 2, n. 1, p. 195-228, mar. 2000.
SIRKIS, Alfredo. Os Carbonários. Rio de Janeiro: Record, 1998.
SOARES, Glaucio. Censura durante o regime autoritário. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 4, n. 10, 1989. Disponível em: www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_10/rbcs10_02.htm. Acesso em: 12 ago. 2010.
SOUZA, Sandra Regina Barbosa da Silva. Os sete matizes do rosa ou o mundo contaminado pela radiação comunista: homens vermelhos e inocentes úteis. 2009. 211 f. Tese (Doutorado em História Social) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.
SOUZA, Sandra Regina Barbosa da Silva. O anticomunismo do General Ferdinando de Carvalho no contexto da abertura política (1977-1978). Revista Binacional Brasil Argentina : Diálogo entre as Ciências, Vitória da Conquista, v. 3, n. 1, p. 161-183, 2014.
TORRES, Maurílio. Festival de Ouro Preto acaba hoje com jeito de fim de festa. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 31 jul. 1975. Caderno B. p.4.
TRÁFICO em família. Veja. São Paulo, n.91, 06 jun. 1970. p. 33.
TROYA, Ilion (Org.). Fragmentos da Vida do Living Theatre. Ouro Preto: Imprensa Universitária/Ufop, 1993.
TROYA, Ilion. Sobre o Living no Brasil. In MALINA Judith. Diário de Judith Malina: o Living Theatre em Minas Gerais. Belo Horizonte: Secretaria do Estado de Cultura de Minas Gerais, 2008. p. 233-263.
TYTELL, John. The Living Theatre: art, exile and outrage. Londres: Methuen Drama, 1997.
VARGAS, Índio. Guerra é guerra, dizia o torturador. Rio de Janeiro: Codecri, 1981.
VARGAS, Francisco; FREITAS, Robson de Moacir Delegado Bellot: Homem tem de ser durão. O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 10 fev. 1971. p. 30-34.
VELOSO, Caetano. Verdade Tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
VIEIRA, Beatriz de Moraes. A palavra perplexa: experiência histórica e poesia no Brasil nos anos 1970. 2007. 379 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007.
VIRASORO, Mónica. Contracultura. In: BIAGINI, Hugo; ROIG, Arturo Andrés (Org.). Diccionario del pensamiento alternativo. Buenos Aires: Biblos, 2008. p. 128-130.
WATTS, Allan et al. Drop out! In: COHN, Sérgio; PIMENTA, Heyk. Maio de 68. Rio de Janeiro: Beco da Azougue, 2008. p. 138-181.
WOLFE, Tom. O teste do ácido do refresco elétrico. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
Downloads
Publicado
31-01-2017
Como Citar
KAMINSKI, Leon Frederico. O movimento hippie nasceu em Moscou: imaginário anticomunista, contracultura e repressão no Brasil dos anos 1970. Antíteses, [S. l.], v. 9, n. 18, p. 437–466, 2017. DOI: 10.5433/1984-3356.2016v9n18p437. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/21076. Acesso em: 21 nov. 2024.
Edição
Seção
Primeiros Passos
Licença
A Revista Antíteses adota a Licença Creative Commons Attribution 4.0 International, portanto, os direitos autorais relativos aos artigos publicados são do(s) autor (es), que cedem à Revista Antíteses o direito de exclusividade de primeira publicação.
Sob essa licença é possível: Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Adaptar - remixar, transformar, e criar a partir do material, atribuindo o devido crédito.
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
