Conhecimento dos pacientes sobre anticoagulação oral após o implante de valva metálica
DOI:
https://doi.org/10.5433/anh.2022v4.id44036Palavras-chave:
Cirurgia Torácica, Conhecimento, Anticoagulantes, Enfermagem Perioperatória, Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos.Resumo
Objetivo: avaliar o conhecimento sobre anticoagulação oral de pacientes após a primeira cirurgia cardíaca com implante de valva metálica. Método: estudo descritivo de corte transversal e abordagem quantitativa, no qual foram entrevistados 32 pacientes, com idade superior a 18 anos, submetidos a implante de prótese cardíaca metálica em um hospital de ensino. A coleta de dados ocorreu entre janeiro de 2019 a março de 2020, por meio de entrevista contemplando um instrumento de avaliação do conhecimento sobre anticoagulante oral, cujo escore mínimo esperado é de zero e o máximo de 32 pontos, sendo que os maiores escores indicam um maior conhecimento. Foram excluídos os pacientes que não apresentaram condições cognitivas. Resultados: a maioria do sexo feminino vivia com companheiro, e estava com a situação profissional inativa, com média de idade de 49,9 anos. A média do escore do conhecimento geral foi de 19,8 pontos, média distante dos valores que indicam maior conhecimento. Já a média do escore do conhecimento específico foi de 3,0 pontos, o que demonstra maior conhecimento. Conclusão: observou-se déficit no conhecimento com relação ao exame de controle da coagulação e às condutas frente à interrupção do uso do anticoagulante, o que reforça a necessidade do acompanhamento criterioso e orientações ao paciente durante o tratamento.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
1. Tarasoutchi F, Montera MW, Ramos AIO, Sampaio RO, Rosa VEE, Accorsi TAD et al. Atualização das Diretrizes Brasileiras de Valvopatias – 2020. Arq Bras Cardiol. v. 115, n. 4, p. 720-775, Oct. 2020. Disponível em: <http://www.scielo.br/s cielo.php? script=s ci_ artt ext&pid=S0066-782X2020001200720&lng=en&nrm=iso>. access on 10 May 2021. Epub Oct 23, 2020. https://doi.org/10.36660/abc.20201047.
2. Ramos AIO, Accorsi TAD, Jerônimo AD. Insuficiência mitral. In: Magalhães CC. et al. Tratado de cardiologia SOCESP. Barueri: Manole; 2015. p. 791-796.
3. Fernandes AMS, Pereira FS, Bitencourt LS, Pereira NAV, Bastos GB, Durães AR et al. A influência da escolha da prótese valvar sobre a mortalidade intra-hospitalar no pós-operatório em pacientes submetidos à cirurgia valvar. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2014;29(4):559-63. Disponível em: https://www.scielo .br/ sc ielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-76382014000400013&lng=es&nrm=iso&tlng=pt
4. Lorga FAM, Azmus AD, Soeiro AM, Quadros AS, Avezum JA, Marques AC et al. Diretrizes brasileiras de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes em cardiologia. Arq Bras Cardiol. 2013;101 (suppl 3:S01–95). Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Antiagregantes_Anticoagulantes.asp
5. Valvulopathies ATI. Terapia anticoagulante nas valvopatias. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo. 2017; 27(3): 228-33.
6. Terra-Filho M, Menna-Barreto SS. Recomendações para o manejo da tromboembolia pulmonar, 2010. J bras pneumol. 2010;36(Suppl1):S01-68. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v36s1/v36s1a01.pdf
7. Rocha HT, Rabelo E, Aliti G, Souza EN. Knowledge of Patients with Mechanical Valve Prostheses Concerning Chronic Oral Anticoagulant Therapy. Rev Latino-Am Enfermagem. 2010;18(4):S696-702. Disponível em: https://www.scielo.br/ scielo.php?scri pt=sci_arttext& pid=S0104-11692 01000 04 00006
8. Cao H, Wu T, Chen W, Fu J, Xia X, Zhang J. The effect of warfarin knowledge on anticoagulation control among patients with heart valve replacement. Int J Clin Pharm. 2020;42(3):861-70. DOI: https://doi.org/10.1007/s11096-020-01043-y
9. Pfeiffer E. A Short Portable Mental Status Questionnaire for the Assessment of Organic Brain Deficit in Elderly Patients. Journal of the American Geriatrics Society. 1975; 23(10):433-41. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1111/j.1532-5415.1975.tb00927.x
10. Silva LN. Comparação de três instrumentos para avaliação da fadiga em pacientes com insuficiência cardíaca. Universidade de São Paulo [Dissertação] 2016. [cited 2018 jun 1]. Disponível em: https://www.teses. usp.br/teses%20/disponiveis/22/22132/tde-26012017-103129/publico/%20LUMA% 20NASCIMEM TOSILVA.pdf
11. Garcia FSS, Cunha DPT, Manzato RO, Bolela F, Barbetta PA, Dantas RS. Assessing Knowledge of Oral Anticoagulant Therapy: Construction and Validation. Journal of Nursing Meas. 2018;26(1): S53-73. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29724279/
12. Parys, M, Kowalczuk-Wieteska A, Kulik H, Majchrzyk I, Zembala M. A novel survey examining the level of knowledge about anticoagulant and anti-infectious prophylaxis in patients after mechanical cardiac valve implantation. Kardiologia Polska (Polish Heart Journal). 2019; 77(2):225-227.
13. Figueirêdo TR, Nascimento MO, Silveira MMBM, Costa CRB, Queiroga AV, Bezerra SMMSB. Conhecimento de pacientes em acompanhamento ambulatorial sobre a terapia de anticoagulação oral. Rev pesqui cuid Fundam. 2016;8(1):3883-92. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php%20/cuidado%20fundamental/article/view/5162/pd f_1806
14. Kakkar N, Kaur R, John M. Outpatient oral anti-coagulation management: an audit of 82 patients. J Assoc Physicians India. 2005;52:868–72. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16459526/
15. Braz NJ. Fatores determinantes da infecção do sítio cirúrgico em pacientes submetidos a cirurgias de revascularização do miocárdio e implantes de válvulas cardíacas. Universidade Federal de Minas Gerais [Tese] 2017 [cited 2020 mai 12]. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AMUNG8/1 /dissert acao_ de_mestra do_nelma_de_jesus_braz_ 2017.pdf
16. World Health Organization. The economics of tobacco and tobacco control. Geneva (Suiça): World Health Organization; 2016. Disponível em: https://cancercontrol .cancer.gov /brp/tcrb/monographs%20/21/docs/m21_complete%20.pdf
17. Serra IC, Ribeiro LCAN, Gemito MLGP, Mendes FRP. Manejo terapéutico de los usuarios con terapia anticoagulante oral. Enferm glob. 2016;15(41):S10-19. Disponível em: http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1695-61412016000100002&lng =pt
18. Harter K, Levine M, Henderson SO. Anticoagulation Drug Therapy: A Review. West J Emerg Med. 2015;16(1):S11-17. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/%2 0pmc/ %20ar %20ticles /PMC4307693/pdf/wjem-16-11.pdf
19. Kottmaier M, Hettich I, Deutsch M, Badiu C, Krane M, Ruediger L et al. Quality of Life and Anxiety in Younger Patients after Biological versus Mechanical Aortic Valve Replacement. Thorac Cardiovasc Surg. 2017; 65(3):198-205. DOI: http//dx.doi.org/10.1055/s0036-1584907
20. Molina FT, Zanusso GJ. Anticoagulantes cumarínicos: ações, riscos e monitoramento da terapêutica. Saúde e Biologia. 2014;9(2):S75-82. Disponível em: http://revista2.grupointegrado.br/revista /index.php/sabios2/article/view/1263
21. Leal PM, Amante LN, Girondi JBR, Nascimento ERP, Magalhães ALP. Building solutions for the safety of the patient with heart disease using warfarin: a qualitative study. Texto contexto enferm. 2020;29:e20180002. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-265x-tce-2018-0002
22. Simonetti, SH; Mancussi, AC; Bianchi, F. Preditores clínicos intervenientes na adesão de usuários de anticoagulante orais. Enferm Foco. 2019;10:S02-06. Disponível em: http://ver ista .cofen.gov .br/index .php/ enfermagem/article/view/1359
23. Simonetti SH, Faro ACM, Bianchi ERF. Escore de Adesão para Usuários de Anticoagulantes Orais. Int J Cardiovasc Sci. 2018;31(4):S383-392. DOI: https://doi.org/10.5935/2359-4802.20180028
24. Cavalcante Júnior JL, Nobre MN, Sena RG, Cavalcante JWS, Magalhães RT, Luna FMS. Anticoagulação em gestantes com prótese valvar mecânica. Rev Eletro Acervo da Saúde. 2019;20:S01-06. DOI: https://doi.org/10.25248/reas.e446.2019
2. Ramos AIO, Accorsi TAD, Jerônimo AD. Insuficiência mitral. In: Magalhães CC. et al. Tratado de cardiologia SOCESP. Barueri: Manole; 2015. p. 791-796.
3. Fernandes AMS, Pereira FS, Bitencourt LS, Pereira NAV, Bastos GB, Durães AR et al. A influência da escolha da prótese valvar sobre a mortalidade intra-hospitalar no pós-operatório em pacientes submetidos à cirurgia valvar. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2014;29(4):559-63. Disponível em: https://www.scielo .br/ sc ielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-76382014000400013&lng=es&nrm=iso&tlng=pt
4. Lorga FAM, Azmus AD, Soeiro AM, Quadros AS, Avezum JA, Marques AC et al. Diretrizes brasileiras de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes em cardiologia. Arq Bras Cardiol. 2013;101 (suppl 3:S01–95). Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Antiagregantes_Anticoagulantes.asp
5. Valvulopathies ATI. Terapia anticoagulante nas valvopatias. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo. 2017; 27(3): 228-33.
6. Terra-Filho M, Menna-Barreto SS. Recomendações para o manejo da tromboembolia pulmonar, 2010. J bras pneumol. 2010;36(Suppl1):S01-68. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v36s1/v36s1a01.pdf
7. Rocha HT, Rabelo E, Aliti G, Souza EN. Knowledge of Patients with Mechanical Valve Prostheses Concerning Chronic Oral Anticoagulant Therapy. Rev Latino-Am Enfermagem. 2010;18(4):S696-702. Disponível em: https://www.scielo.br/ scielo.php?scri pt=sci_arttext& pid=S0104-11692 01000 04 00006
8. Cao H, Wu T, Chen W, Fu J, Xia X, Zhang J. The effect of warfarin knowledge on anticoagulation control among patients with heart valve replacement. Int J Clin Pharm. 2020;42(3):861-70. DOI: https://doi.org/10.1007/s11096-020-01043-y
9. Pfeiffer E. A Short Portable Mental Status Questionnaire for the Assessment of Organic Brain Deficit in Elderly Patients. Journal of the American Geriatrics Society. 1975; 23(10):433-41. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1111/j.1532-5415.1975.tb00927.x
10. Silva LN. Comparação de três instrumentos para avaliação da fadiga em pacientes com insuficiência cardíaca. Universidade de São Paulo [Dissertação] 2016. [cited 2018 jun 1]. Disponível em: https://www.teses. usp.br/teses%20/disponiveis/22/22132/tde-26012017-103129/publico/%20LUMA% 20NASCIMEM TOSILVA.pdf
11. Garcia FSS, Cunha DPT, Manzato RO, Bolela F, Barbetta PA, Dantas RS. Assessing Knowledge of Oral Anticoagulant Therapy: Construction and Validation. Journal of Nursing Meas. 2018;26(1): S53-73. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29724279/
12. Parys, M, Kowalczuk-Wieteska A, Kulik H, Majchrzyk I, Zembala M. A novel survey examining the level of knowledge about anticoagulant and anti-infectious prophylaxis in patients after mechanical cardiac valve implantation. Kardiologia Polska (Polish Heart Journal). 2019; 77(2):225-227.
13. Figueirêdo TR, Nascimento MO, Silveira MMBM, Costa CRB, Queiroga AV, Bezerra SMMSB. Conhecimento de pacientes em acompanhamento ambulatorial sobre a terapia de anticoagulação oral. Rev pesqui cuid Fundam. 2016;8(1):3883-92. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php%20/cuidado%20fundamental/article/view/5162/pd f_1806
14. Kakkar N, Kaur R, John M. Outpatient oral anti-coagulation management: an audit of 82 patients. J Assoc Physicians India. 2005;52:868–72. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16459526/
15. Braz NJ. Fatores determinantes da infecção do sítio cirúrgico em pacientes submetidos a cirurgias de revascularização do miocárdio e implantes de válvulas cardíacas. Universidade Federal de Minas Gerais [Tese] 2017 [cited 2020 mai 12]. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-AMUNG8/1 /dissert acao_ de_mestra do_nelma_de_jesus_braz_ 2017.pdf
16. World Health Organization. The economics of tobacco and tobacco control. Geneva (Suiça): World Health Organization; 2016. Disponível em: https://cancercontrol .cancer.gov /brp/tcrb/monographs%20/21/docs/m21_complete%20.pdf
17. Serra IC, Ribeiro LCAN, Gemito MLGP, Mendes FRP. Manejo terapéutico de los usuarios con terapia anticoagulante oral. Enferm glob. 2016;15(41):S10-19. Disponível em: http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1695-61412016000100002&lng =pt
18. Harter K, Levine M, Henderson SO. Anticoagulation Drug Therapy: A Review. West J Emerg Med. 2015;16(1):S11-17. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/%2 0pmc/ %20ar %20ticles /PMC4307693/pdf/wjem-16-11.pdf
19. Kottmaier M, Hettich I, Deutsch M, Badiu C, Krane M, Ruediger L et al. Quality of Life and Anxiety in Younger Patients after Biological versus Mechanical Aortic Valve Replacement. Thorac Cardiovasc Surg. 2017; 65(3):198-205. DOI: http//dx.doi.org/10.1055/s0036-1584907
20. Molina FT, Zanusso GJ. Anticoagulantes cumarínicos: ações, riscos e monitoramento da terapêutica. Saúde e Biologia. 2014;9(2):S75-82. Disponível em: http://revista2.grupointegrado.br/revista /index.php/sabios2/article/view/1263
21. Leal PM, Amante LN, Girondi JBR, Nascimento ERP, Magalhães ALP. Building solutions for the safety of the patient with heart disease using warfarin: a qualitative study. Texto contexto enferm. 2020;29:e20180002. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-265x-tce-2018-0002
22. Simonetti, SH; Mancussi, AC; Bianchi, F. Preditores clínicos intervenientes na adesão de usuários de anticoagulante orais. Enferm Foco. 2019;10:S02-06. Disponível em: http://ver ista .cofen.gov .br/index .php/ enfermagem/article/view/1359
23. Simonetti SH, Faro ACM, Bianchi ERF. Escore de Adesão para Usuários de Anticoagulantes Orais. Int J Cardiovasc Sci. 2018;31(4):S383-392. DOI: https://doi.org/10.5935/2359-4802.20180028
24. Cavalcante Júnior JL, Nobre MN, Sena RG, Cavalcante JWS, Magalhães RT, Luna FMS. Anticoagulação em gestantes com prótese valvar mecânica. Rev Eletro Acervo da Saúde. 2019;20:S01-06. DOI: https://doi.org/10.25248/reas.e446.2019
Downloads
Publicado
2022-02-10
Como Citar
Galli da Silveira, C. G. da S., Algarte Fernandes, P., Maier, S. R. de O., & Dessotte, C. A. M. (2022). Conhecimento dos pacientes sobre anticoagulação oral após o implante de valva metálica. Advances in Nursing and Health, 4. https://doi.org/10.5433/anh.2022v4.id44036
Edição
Seção
Artigo Original
Licença
Copyright (c) 2022 Advances in Nursing and Health
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico esta licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, do tipo atribuição do CC-BY.
Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.
