Del Territorio a la Mercancía: La Reestructuración de la Caficultura Brasileña y la Geografía de los Precios (1950-2025)
DOI:
https://doi.org/10.5433/got.2025.v11.53349Palabras clave:
Café, Reestructuración territorial, Mercantilización, Soberanía alimentariaResumen
Basado en la Geografía Crítica, este artículo analiza las dinámicas responsables por el aumento de los precios del café en Brasil entre 2021 y 2025, incluso con cosechas elevadas y exportaciones récord. Se adopta un enfoque cualitativo, integrando análisis documental y estadístico de series históricas del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE), la Asociación Brasileña de la Industria del Café (ABIC) y el Ministerio de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento (MAPA), cruzando datos oficiales sobre producción, consumo, precios y exportaciones. Los resultados demuestran que el encarecimiento del café resulta de una reestructuración territorial excluyente, priorización del modelo agroexportador, financierización, reducción del área cultivada, concentración productiva y desregulación del sector. Esta configuración debilita el abastecimiento interno, profundiza las desigualdades regionales y compromete la soberanía alimentaria del país. Se defiende la necesidad de políticas públicas efectivas, como la creación de reservas regulatorias, el fortalecimiento de la agricultura familiar y los incentivos a la diversificación productiva y regional, con el fin de reequilibrar las relaciones entre producción, consumo y justicia social, asegurando el derecho de acceso al café para la población brasileña.
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