Festas de Agosto de Montes Claros – MG:
a Territorialidade dos Catopês
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-4842.2024v27n2p414Palabras clave:
Religião, Catolicismo Popular, Identidade Cultural, Espaço Sagrado e ProfanoResumen
O presente artigo almeja relacionar a territorialidade religiosa das Festas de Agosto, rompendo com a ótica do território e levando a representatividade da festividade do Congado da cidade de Montes Claros-MG. Realizada há mais de 180 anos, a festa possui sua representatividade na história dos catopês, marujadas e caboclinhos, grupos que reúnem no mesmo ritual, música, festa, devoção e fé. O estudo parte do levantamento de materiais audiovisuais, registros iconográficos e referencial bibliográfico sobre a festa e suas manifestações, contribuindo para a construção de uma memória cultural afetiva, sagrada, e de reafirmação da identidade regional da sua população e de seus visitantes. A realização de uma pesquisa qualitativa primária, com um mestre da tradicional festa religiosa, possibilitou um aprofundamento do estudo e um contato direto com o objeto de análise. Os dados coletados no trabalho de campo e entrevista, ainda que parciais, permitiram identificar de forma clara a influência da festa na dinâmica territorial do centro de Montes Claros. A celebração promove uma reconfiguração do espaço urbano, alterando os fluxos de pessoas, dinamizando o comércio local e modificando significativamente o dinamismo territorial do centro da cidade.
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