Mismeasure of capital, neoliberal selectivity and totalitary subjetivity
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-4842.2024v27n1p195Keywords:
mismeasure of capital, neoliberalism, subjectivation processes, trivialization of social injusticeAbstract
In order to contribute to the critical debate about the limits and voracity inherent to contemporary forms of capitalist social reproduction, this article seeks to articulate three efforts. The first consists of conceptually exposing the mismeasured nature of capital, briefly resuming some of the ways in which this category appears throughout the exposition of Capital. Considering the expression of this mismeasure in the intensification of exploitation and the precariousness of the reproduction conditions of the working population, as well as the tendency towards their relative – and even absolute – jettisoning of production, the following discussion deal with neoliberal selectivity and the affirmation of competition as a social nexus par excellence and as an insurmountable horizon of existence. From there, some effects of this barbarization of work relations on the current processes of subjectivation are considered, with emphasis on the discussion about the indiference and trivialization of social injustice.
Downloads
References
ADORNO, T. As estrelas descem à terra. São Paulo: Editora UNESP, 2008.
ADORNO, T. Minima moralia. Lisboa: Edições 70, 1993.
ANDERS, G. La obsolescencia del hombre: sobre la destrucción de la vida en la época de la tercera revolución industrial. Valência: Pré-Textos, 2011. v. 3.
ANDERS, G. Nosotros los hijos de Eichmann. Buenos Aires: Paidós, 2001.
ANDERS, G. Teses para a era atômica. Sopro, Florianópolis, n. 87, abr. 2013. Disponível em: http://culturaebarbarie.org/sopro/outros/anders.html#.XyWskOdv_IU. Acesso em: 10 maio 2023.
ARANTES, P. E. Sale boulot, uma janela para o maior trabalho sujo da história. Tempo Social, São Paulo, v. 23, p. 31-60, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-20702011000100003.
BENJAMIN, W. A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. Porto Alegre: L&PM, 2017.
BENJAMIN, W. Sobre o conceito de história. In: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1996.
BERNARDO, J. A complexa arquitectura da futilidade. In: TAVARES, R. H.; GOMES, S. S. (org.). Sociedade, educação e redes: desafios à formação crítica. Araraquara: Junqueira & Marin, 2014. p. 57-77.
BERNARDO, J. Labirintos do fascismo: teia dos fascismos. São Paulo: Hedra, 2018.
DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Editora Boitempo, 2016.
DEBORD, G. Comentários sobre a sociedade do espetáculo. In: DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2017.
DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
JAPPE, A. A sociedade autofágica: capitalismo, desmesura e autodestruição. Lisboa: Antígona, 2019.
LASCH, C. O mínimo eu: sobrevivência psíquica em tempos difíceis. São Paulo: Brasiliense, 1986.
MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
MARTINS, L. R. A era dos genocídios. A Terra é Redonda, [s.l.], 2021. Disponível em: https://aterraeredonda.com.br/a-era-dos-genocidios/?doing_wp_cron=1633035063.4299330711364746093750. Acesso em: 6 jun. 2023.
MARX, K. Grundrisse: foundations of the critique of political economy. London; New York: Penguin Books; New Left Review, 1993.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
MARX, K. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural, 1996. T. 1-2.
MELLO, G. M. C.; NAKATANI, P. Introdução à crítica da financeirização. São Paulo: Expressão Popular, 2021.
NEVES, A.; ISMERIM, A.; BRITO, B.; COSTA, F. D.; SANTOS, L. R. P.; SENHORINI, M.; SILVA JUNIOR, N.; BEER, P. A. C.; BAZZO, R. GONSALVES, R. L. C.; COELHO, S. P.; CARNIZELO, V. C. R. A psiquiatria sob o neoliberalismo: da clínica dos transtornos ao aprimoramento de si. In: SAFATLE, V.; SILVA JÚNIOR, N.; DUNKER, C. Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.
PASOLINI, P. P. Escritos corsários. São Paulo: Editora 34, 2020.
PASOLINI, P. P. Os jovens infelizes. São Paulo: Brasiliente, 1990.
SAFATLE, V. A economia é a continuação da psicologia por outros meios: sofrimento psíquico e o neoliberalismo como economia moral. In: SAFATLE, V.; SILVA JÚNIOR, N.; DUNKER, C. Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.
SAFATLE, V. Dar corpo ao impossível: o sentido da dialética a partir de Theodor Adorno. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
VIANA, S. Acabou!. Argumentum, Vitória, v. 11, n. 2, p. 17-30, 2019. DOI: https://doi.org/10.18315/argumentum.v11i2.27108 DOI: https://doi.org/10.18315/argumentum.v11i2.27108
VIANA, S. Jaula de vidro. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 60, p. 91-109, 2015. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i60p91-109 DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i60p91-109
VIANA, S. Rituais de sofrimento. São Paulo: Boitempo, 2013.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Serviço Social em Revista

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As provas finais não serão encaminhadas aos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Serviço Social em Revista, ficando sua reimpressão total ou parcial sujeita a autorização expressa da revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação, no caso a Serviço Social em Revista. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.