Racismo: do passado ao presente é rubro o terror

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-4842.2023v26n1p285

Palavras-chave:

Capitalismo Dependente, Estado brasileiro, Questão Social, Racismo, Rap.

Resumo

Este estudo pretende demonstrar de que modo o contraste social tem relação com o racismo na questão social brasileira, tendo como característica a singularidade de um Estado dependente e do seu contexto histórico-social e cujo objetivo é analisar o exercício da opressão e exploração do povo “não branco” desde o período colonial até a república com transições de regimes feitas pela classe dominante. Mediante uma extensa busca teórica são encontrados evidencias que expressam os efeitos do preconceito racial na composição da sociedade brasileira. A fim de explicitar que o racismo é instrumento de dominação e submissão dos pretos, o Materialismo Histórico Dialético é usado para analisar a conjuntura da desigualdade social no Brasil, uma vez que os antigos senhores de escravos gradualmente se tornaram uma burguesia dependente na república. Dessa forma, para questionar a discriminação por raça, a questão social e a discrepância social, a música rap é utilizada como instrumento para evidenciar as contradições do capitalismo dependente, o descaso com a população preta, sendo expressão artística dos pretos periféricos e como ferramenta que possibilita a discussão da realidade objetiva.

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Biografia do Autor

Tamires Maia Araújo, Universidade Federal de Mato Grosso

Mestranda do PPG em Política Social (ICHS/UFMT)

Lélica Elis Pereira de Lacerda, Universidade Federal de Mato Grosso

Doutora em Serviço Social/UFSC e Profª do Departamento de Pós-Graduação em Política Social e Graduação em Serviço Social/UFMT.

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Publicado

31-07-2023

Como Citar

ARAÚJO, Tamires Maia; LACERDA, Lélica Elis Pereira de. Racismo: do passado ao presente é rubro o terror . Serviço Social em Revista, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 285–304, 2023. DOI: 10.5433/1679-4842.2023v26n1p285. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista/article/view/46462. Acesso em: 22 dez. 2024.