Condomínio especializado para pessoa idosa: morar ou não morar? Eis a questão! Um estudo de caso em Viçosa, MG, Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-4842.2020v22n2p361Palavras-chave:
Moradia, condomínio, idosos, velhice, envelhecimento.Resumo
Dados do IBGE revelam que o Brasil está passando por uma inversão em sua pirâmide etária e juntamente com o envelhecimento da população o país experimenta, também, o aumento da expectativa de vida. Essa nova realidade exige atenção especial do poder público e da sociedade para atender às novas demandas daqueles que estão envelhecendo. Assim, buscou-se conhecer como pensam os idosos de Viçosa a respeito de morar em um condomínio especialmente projetado eles. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, com os participantes das atividades do “Clube da Vovó” e do “Programa Municipal da Terceira Idade–PMTI”, utilizando-se da entrevista semiestruturada, analisadas com o auxílio do software IRAMUTEQ. O significado de qualidade de vida, conforme a Nuvem de Palavras e a análise estatística remeteram-se, principalmente, às palavras “saúde física”, “saúde mental” e “independência”, demonstrando que os idosos se preocupam com a moradia e a qualidade de vida, onde estar bem física e mentalmente auxilia no processo de envelhecimento. Pode-se concluir que o significado do envelhecimento e da velhice para os entrevistados tem relação direta com o seu contexto de vida e experiências, destacando-se por aspectos ligados ao protagonismo, à temporalidade e aos desafios do dia-a-dia.Downloads
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