Teoria da Complexidade e as múltiplas abordagens para compreender a realidade social
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-4842.2012v14n2p47Palavras-chave:
Teoria Geral dos Sistemas, Teoria da Complexidade, Crise do Paradigma DominanteResumo
Este ensaio é produto de uma reflexão sobre as múltiplas abordagens, que se contrapõe ao reducionismo e ao determinismo positivista hegemônico. Propõe-se a auxiliar na compreensão de como a Teoria da Complexidade apresenta-se como um modelo epistêmico mais frutífero para as ciências sociais à medida que apresenta uma visão mais complexa e ampliada da realidade. Parte-se, no entanto, num primeiro momento, da premissa de que a teoria geral dos sistemas, antes mesmo que o pensamento complexo, propõe-se a romper com o reducionismo, o mecanicismo e o determinismo clássico, mas falha justamente onde o primeiro é mais avassalador para a prática sócia l– na capacidade que este demonstrou durante longos anos de manter a regulação e a ordem vigente. Contudo, sem intencionar apresentar a Teoria da Complexidade como uma alternativa definitiva ao pensamento ortodoxo, faz-se um paralelo entre esta e a dialética marxista, com a qual, ao mesmo tempo em que parece dialogar, diverge num aspecto fundamental – a forma de conceber a mudança social – e a partir disto adentra-se na discussão sobre seu possível relativismo.
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