Homossexualidade e perversão no campo da psicanálise
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2018v39n1p35Palavras-chave:
Homossexualidade, Perversão, Psicanálise.Resumo
No campo da psicanálise ainda há grande confusão em relação à homossexualidade e perversão. Não é incomum ver a homossexualidade ser incluída, por muitos, no campo das perversões. Principalmente nas obras de Freud, onde alguns autores mencionam que o Freud se refere à homossexualidade como um exemplo de perversão, trazendo uma contradição e ambiguidade. O termo perversão, muitas vezes, é visto como algo pesado, ligando a ideia de ser aquilo que não é o principal e o não genital. Desse modo, o presente artigo tem como objetivo demonstrar o que os textos de Freud ainda podem fazer oposição aos equívocos que ainda são cometidos em relação às suas obras. Com o intuito de alcançar os objetivos propostos, foi feita uma pesquisa bibliográfica, na qual os resultados obtidos foram de que segundo Freud, a homossexualidade se trata de uma escolha de objeto sexual, tal como é uma escolha de um objeto para o heterossexual; a homossexualidade do mesmo modo que a heterossexualidade passa a ser uma prática sexual localizada em qualquer uma das estruturas clínicas e segundo Lacan todo ser humano pode situar de um lado ou do outro na partilha dos sexos, independente do sexo genético, hormonal, anatômico ou social.Downloads
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