Indução da atividade sexual em ovelhas corriedale mediante controle da luminosidade
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.1985v6n3p125Palavras-chave:
Ovinos, Fotoperiodismo, Indução de estro.Resumo
Utilizaram-se 109 ovinos, sendo 33 ovelhas adultas com 3,5 anos e 76 borregas com 2 anos de idade, submetidos aos seguintes tratamentos: Experimento A - Modificação abrupta contínua da luminosidade na primavera. Tratamento 1 - Constituído de 20 ovelhas tratadas na Faculdade de Veterinária de UFRGS e de 08 ovelhas e 42 borregas, tratadas na EMBRAPA - UEPAE de Bagé, RS. Tratamento 2 — Constituído de 05 ovelhas e 21 borregas em Bagé, em regime de fotoperíodo natural na primavera como testemunha. Experimento B - Efeito do regime de fotoperíodo controlado na atividade sexual posterior, constituído por 07 boerregas, observadas na Faculadade de Veterinária da UFRGS, Rs. Experimento C - Modificação abrupta seriada da luminosidade no inverno. Tratamento 3 — Constituído de 07 borregas, tratadas na Faculdade de Veterinária da UFRGS, RS. Tratamento 4 - Constituído de 06 borregas, em regime de fotoperíodo natural no inverno, como testemunha. Os animais do Tratamento 1 do Experimento A foram destinados ao modelo de redução abrupta contínua da luminosidade na primavera. Com excessão de uma ovelha do Tratamento 1 (1,4%) não se observou atividade estral em nenhum outro animal. No Experimento B (fotoperíodo natural na estação reprodutiva) observou-se a freqüência e a freqüência acumulada de estros, respectivamente, em 28,5% e 28,5% (janeiro), 100% e 100% (fevereiro) e 100% e 185,7% (março). O intervalo médio entre estros de 19,8 ± 3,6 dias, a taxa de ovulação de 1,07 e a cristalização do muco cervical de 68,1%. No experimento C (fotoperíodo de 8h luz x 16h escuridão) verificou-se a freqüência e a freqüência acumulada de indução de estro, respectivamente, em 85,7% e 171,4% (julho), 71,4% e 100% (agosto e 42,8% e 42,8% (setembro). O intervalo médio entre estros foi de 18.1% ± 2,4 dias, a taxa de ovulação de 1,0 e a cristalização típica total do muco cervical de 90,0%. Os animais do Tratamento 2 do Experimento A e do Tratamento do Experimento C(testemunhas) permaneceram em condições de clima e fotoperíodo naturais, em piquete de 1.5002. A detecção do estro em todos os experimentos foi procedida com auxílio de macho vasectomizado. A análise referente ao intervalo médio entre estro do Experimento B e do Experimento C(Tratamento 3) e a taxa ovula-tória entre ambos não revelou diferença significativa entre os animais tratados.
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