Associação da dieta de cafeteria com amido resistente na modulação do perfil glicêmico em ratos Wistar

Tamires Aline Oliveira; Rafaelde Paula Alves; Thaiany Goulart de Souza e Silva; Hudsara Aparecida de Almeida Paula

doi:10.5433/1679-0367.2020v41n1p107

Autores

Tamires Aline Oliveira Universidade Federal de Alfenas
Rafaelde Paula Alves Universidade Federal de Alfenas
Thaiany Goulart de Souza e Silva Universidade Federal de Alfenas https://orcid.org/0000-0002-1068-0156
Hudsara Aparecida de Almeida Paula Universidade Federal de Alfenas

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2020v41n1p107

Palavras-chave:

Prebióticos, Glicemia, Hipercalórico.

Resumo

A dieta hipercalórica é considerada fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, sendo notado que os hábitos ocidentais possuem uma grande influência no desenvolvimento dessas enfermidades. A biomassa e a farinha de banana verde são alimentos que contém amido resistente; este constitui um tipo de carboidrato não digerível categorizado como prebiótico, com papel de regulação da glicemia. O principal objetivo deste estudo foi avaliar o efeito modulador dos alimentos supracitados em ratos Wistar alimentados com dieta de cafeteria. Foi possível observar uma grande diferença na composição centesimal e de amido resistente entre os dois prebióticos, sendo explicada pelo método de fabricação de cada um. Os grupos de intervenção contendo amido resistente proveniente da biomassa/farinha de banana verde demonstraram, no geral, um melhor perfil glicêmico, menor peso corporal e menor gordura corporal. O consumo alimentar com composição similar à dieta de cafeteria corriqueiramente pode levar a danos cardiometabólicos a longo prazo, contribuindo para o desenvolvimento de doenças crônicas. Observou-se também que as matrizes alimentares que contém amido resistente auxiliam no controle do ganho de peso corporal, prevenindo o acúmulo de tecido adiposo e intervindo no manejo dos níveis glicêmicos. Em suma, destaca-se que a implementação dos produtos da banana verde na alimentação pode ser de grande valia, considerando os efeitos positivos de seus componentes bioativos, ação prebiótica e a relação custo benefício desta matriz alimentar; porém, mais estudos científicos são necessários para confirmar as demais hipóteses que surgem com o tema.

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Biografia do Autor

Tamires Aline Oliveira, Universidade Federal de Alfenas

Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, Minas Gerais, Brasil

Rafaelde Paula Alves, Universidade Federal de Alfenas

Graduando em Nutrição pela Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, Minas Gerais, Brasil

Thaiany Goulart de Souza e Silva, Universidade Federal de Alfenas

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular pela Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

Hudsara Aparecida de Almeida Paula, Universidade Federal de Alfenas

Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, Minas Gerais, Brasil. Professora Adjunta do Curso de Nutrição da Universidade Federal de Alfenas, UNIFAL-MG

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