Eficácia do método Pilates e do biofeedback manométrico em mulheres na menopausa com incontinência urinária

Autores

  • Elisa Pinheiro Schrader Universidade Estadual do Oeste do Paraná http://orcid.org/0000-0001-5553-9052
  • Juliana Cristina Frare Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Karen Andréa Comparin Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Cristina Diamante Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Beatriz Gavassa de Araújo Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Caroline Danielli Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Letícia Dubay Murbach Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1p61

Palavras-chave:

Incontinência Urinária, Modalidades de Fisioterapia, Qualidade de Vida

Resumo

A Incontinência Urinária é toda perda involuntária de urina, classificada em Incontinência Urinária de Esforço, de Urgência e Mista. A prevalência desta disfunção afeta negativamente a qualidade de vida das pessoas, sendo o tratamento fisioterapêutico recomendado como primeira opção. Dentre as técnicas fisioterapêuticas, encontram-se o biofeedback e o Método Pilates. O objetivo do estudo foi verificar a eficácia do tratamento fisioterapêutico para incontinência urinária com o método Pilates e o biofeedback manométrico em mulheres na menopausa. O estudo foi realizado na clínica da Universidade Estadual do Oeste do Paraná e a amostra foi constituída por 14 mulheres, divididas em dois grupos. O grupo 1 foi submetido ao tratamento com o biofeedback e o grupo 2 com o Método Pilates. Ambos realizaram trinta e duas sessões e foram avaliados antes e após os tratamentos considerados curto (após vinte e duas sessões), médio (após trinta e duas sessões) e longo prazo (após dois meses sem intervenções), por meio do Questionário de Incontinência Urinária ICIQ_SF e de uma Ficha de Coleta de Dados. Ambos os grupos apresentaram resultados estatisticamente significativos quando realizada a comparação intra-grupos em relação à frequência das perdas urinárias mensais, força das fibras rápidas do assoalho pélvico, gravidade da incontinência urinária e o impacto desta sobre a qualidade de vida das mulheres. Na duração das contrações mantidas, apenas o biofeedback apresentou diferenças estatisticamente significativas. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Ambas as técnicas propostas foram eficazes nas variáveis analisadas, exceto na duração das contrações mantidas.

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Biografia do Autor

Elisa Pinheiro Schrader, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná e residente de Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia Funcional pela Universidade Estadual de Londrina

Juliana Cristina Frare, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doutorado em Estomatopatologia pela Universidade Estadual de Campinas. Docente do Colegiado do Curso de Fisioterapia na Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Cascavel, Paraná, Brasil.

Karen Andréa Comparin, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Fisioterapeuta. Professora assistente do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Cascavel, Paraná, Brasil.

Cristina Diamante, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doutorado em Advanced Sciences in Rehabilitation Medicine, Università degli Studi di Roma Tor Vergata; Roma, Itália. Docente do Colegiado do Curso de Fisioterapia na Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Cascavel, Paraná, Brasil.

Beatriz Gavassa de Araújo, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Fisioterapeuta pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Cascavel, Paraná, Brasil.

Caroline Danielli, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Fisioterapeuta pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Cascavel, Paraná, Brasil.

Letícia Dubay Murbach, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Fisioterapeuta pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Cascavel, Paraná, Brasil.

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Publicado

2017-12-18

Como Citar

1.
Schrader EP, Frare JC, Comparin KA, Diamante C, de Araújo BG, Danielli C, et al. Eficácia do método Pilates e do biofeedback manométrico em mulheres na menopausa com incontinência urinária. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 18º de dezembro de 2017 [citado 21º de novembro de 2024];38(1):61-78. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/27289

Edição

Seção

Artigos