Conhecimento sobre plantas medicinais por mulheres em processo de envelhecimento

Autores

  • Morgana Schiavo Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
  • Gabriela Tassotti Gelatti Universidade de Cruz Alta
  • Karla Renata de Oliveira Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
  • Vanessa Adelina Casali Bandeira Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ
  • Christiane de Fátima Colet Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1p45

Palavras-chave:

Conhecimento, Estratégia saúde da família, Plantas medicinais

Resumo

Este estudo objetiva avaliar o conhecimento quanto à espécie e indicação de plantas medicinais utilizadas por mulheres em processo de envelhecimento. Trata-se de estudo transversal, quantitativo, vinculado à pesquisa “Estudo multidimensional de mulheres no processo de envelhecimento”. A coleta de dados foi realizada nas residências das participantes, através da aplicação de um questionário e coleta do material vegetal para a identificação botânica. Entre as 84 participantes, 94% faziam uso de planta medicinal para tratar doenças e 56% como aromatizante no chimarrão, bebida característica da região Sul, preparada com erva mate moída e água quente. Foram identificadas 148 plantas medicinais de 23 famílias e 47 espécies diferentes. Destas, 20 espécies foram classificadas como adequadas quanto à indicação, conforme a literatura pesquisada, 12 espécies estavam parcialmente adequadas, 10 espécies estavam inadequadas e 5 espécies não foram encontradas nas bibliografias. Constatou-se que muitas espécies estão em desacordo com a literatura quanto ao uso relatado pelas participantes, o que reforça a necessidade de orientação para essas usuárias do serviço público de saúde, relativas à indicação e a toxicidade das plantas medicinais.

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Biografia do Autor

Morgana Schiavo, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Farmacêutica pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), Ijuí, RS, Brasil.

Gabriela Tassotti Gelatti, Universidade de Cruz Alta

Mestranda em Atenção Integral à Saúde pela Universidade de Cruz Alta em associação com a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul; Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brasil.

Karla Renata de Oliveira, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Mestre em Ciências Biológicas e Bioquí mica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Departamento de Ciências da Vida, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul; Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil.

Vanessa Adelina Casali Bandeira, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ

Mestranda em Atenção Integral à Saúde pela Universidade de Cruz Alta em associação com a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul; Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brasil. 

Christiane de Fátima Colet, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Doutora em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul; Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil.

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Publicado

2017-12-18

Como Citar

1.
Schiavo M, Gelatti GT, Oliveira KR de, Bandeira VAC, Colet C de F. Conhecimento sobre plantas medicinais por mulheres em processo de envelhecimento. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 18º de dezembro de 2017 [citado 21º de novembro de 2024];38(1):45-60. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/27279

Edição

Seção

Artigos