Incontinência urinária: o impacto na vida de mulheres acometidas e o significado do tratamento fisioterapêutico

Autores

  • Daniela Fernanda Henkes Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
  • Andréia Fiori Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
  • João Augusto Miranda Carvalho Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
  • Keila Okuda Tavares Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
  • Juliana Cristina Frare Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n2p45

Palavras-chave:

Incontinência Urinária, Terapêutica, Fisioterapia.

Resumo

Objetivo: Verificar o impacto da Incontinência Urinária na vida de mulheres acometidas; por que procuraram tratamento fisioterapêutico de forma tardia; e qual o significado do tratamento fisioterapêutico em relação à doença.

Materiais e Métodos: Estudo qualitativo descritivo-exploratório, cuja coleta de dados se deu por meio de entrevista semiestruturada baseada em perguntas orientadoras, realizada no período de maio a julho de 2013 com mulheres encaminhadas para tratamento fisioterapêutico em uma Clínica-Escola com diagnóstico de Incontinência Urinária, estabelecido por médico especialista na área. As entrevistas foram gravadas, transcritas na íntegra e analisadas com o método da Análise do Conteúdo de Bardin.

Resultados: A maioria das entrevistadas demonstrou desconhecer o tratamento fisioterapêutico. Além disso, demoraram a ir ao médico por entenderem ser algo “normal”, associado ao processo de envelhecimento. Constrangimento e desconforto são sentimentos vivenciados pelas mulheres afetadas pelo fato de perderem urina, levando-as a realizar os mais diversos mecanismos para se adaptarem à perda urinária, incluindo o isolamento social. O programa de exercícios terapêuticos reduziu a perda de urina auxiliando-as na melhora deste sintoma e bem-estar geral.

Conclusão: A Incontinência Urinária causa impacto negativo na vida das mulheres acometidas modificando seus comportamentos diários, impondo-lhe restrições e comprometendo até mesmo o convívio social; convivem durante muito tempo com o problema por considerarem a Incontinência Urinária um fator associado ao envelhecimento e pelo desconhecimento das possibilidades terapêuticas, como a fisioterapia. 

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Biografia do Autor

Daniela Fernanda Henkes, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Fisioterapeuta. Graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Andréia Fiori, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Graduando do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

João Augusto Miranda Carvalho, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Graduando do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Keila Okuda Tavares, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Mestre em Ciências da Saúde. Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Cascavel, Paraná, Brasil.

Juliana Cristina Frare, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Doutor em Estomatopatologia. Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Cascavel, Paraná, Brasil.

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Publicado

2016-02-11

Como Citar

1.
Henkes DF, Fiori A, Miranda Carvalho JA, Tavares KO, Frare JC. Incontinência urinária: o impacto na vida de mulheres acometidas e o significado do tratamento fisioterapêutico. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 11º de fevereiro de 2016 [citado 29º de março de 2024];36(2):45-56. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/21746

Edição

Seção

Artigos